Orçamento doméstico familiar: 8 erros comuns

Administrar o dinheiro não é das coisas mais prazerosas da vida, você concorda? Gastar é muito fácil — o dinheiro entra e vira fumaça! Mas e economizar?

A falta de controle sobre o que se gasta pode realmente te levar a prejuízos financeiros, a acumular dívidas enormes e passar maus bocados.

Como evitar isso? Conheça agora 8 erros comuns que comprometem o orçamento doméstico familiar e que podem atrapalhar a saúde financeira e a paz do seu lar!

Tratar gastos fixos como se fossem inalteráveis

É comum tratar certos gastos — como água, luz, supermercado e carro — como se fossem inalteráveis, ou seja, como se não pudessem ser modificados. Por exemplo, você pode reduzir seu consumo de energia elétrica (principalmente considerando os constantes aumentos no valor dela), não pode? Qual tal fazer um pacto em casa para banhos mais curtos, não deixar as luzes acesas à toa e a torneira aberta na hora de escovar os dentes? A economia começa com seu exemplo, e seus filhos aprenderão com ele!

Da mesma maneira, as contas com supermercado também podem ser menores. Como? Priorize alimentos saudáveis (que costumam ser mais baratos também!), como verduras, legumes e frutas. E por que não reduzir os pacotes de biscoito recheado e outras guloseimas? Deixe-as só para os fins de semana e estimule hábitos saudáveis em seus filhos enquanto economiza.

E o que acha de gastar menos combustível? Se vai à padaria ou à farmácia da esquina, por que tirar o carro da garagem? Fazendo isso, você estará ajudando a sua saúde, o meio ambiente e o bolso.

Viu como é possível diminuir os custos fixos com estratégias simples?

Desconsiderar os gastos do dia a dia

Existem pequenos gastos que fazemos no dia a dia e que não consideramos para controle de orçamento. Lembre que eles podem fazer muita diferença ao final do mês, afinal, seus custos serão somados durante 30 dias.

Avalie quais são essas despesas — do cafezinho depois do almoço à manicure — e estipule um valor máximo para elas. Procure, então, obedecer a esse limite!

Achar você só pode se divertir se pagar

As preferências das pessoas em relação a lazer e entretenimento variam. Independentemente de quais sejam as suas preferências de lazer, procure reduzir alguns gastos supérfluos com elas.

Existem maneiras de se divertir que não exigem que você sequer coloque a mão no bolso! Quer ver? Por que andar de bicicleta na praça com seus filhos, bater papo com os amigos, visitar uma biblioteca ou museu gratuitos? O passeio será mais saudável e cultural do que passar o dia inteiro no shopping, sendo induzido a comprar o que não precisa!

Não fazer uma reserva financeira

Você já sabe da importância de poupar, não é mesmo? Manter uma reserva para situações emergenciais, ou mesmo para aplicar em algum investimento, é coisa de quem planeja e é prudente.

De sua renda mensal, separe um valor para necessidades imprevistas, como problemas de saúde (afinal de contas, ninguém está livre deles!) e despesas maiores com a educação dos seus filhos. Você também pode economizar para comprar algum bem, como um imóvel. E que tal considerar a possibilidade de fazer uma previdência privada para te dar maior suporte na hora da aposentadoria, ou contratar um seguro de vida para o conforto da sua família?

Mesmo se você não entende de investimentos, pode aplicar um dinheirinho em um título de renda fixa, como CDB ou Tesouro Direto, que oferecem bons lucros e menos riscos.

Fazer compras parceladas

Hoje é muito fácil comprar, pois as empresas oferecem a possibilidade de parcelamento. Essa facilidade te dá a impressão de que o seu poder aquisitivo aumentou, mas não se engane! Comprar tudo a prazo pode ser o caminho mais curto para se endividar.

Em alguns casos, realmente, as compras parceladas podem ajudar o consumidor, mas é preciso diferenciar esses momentos daqueles em que você fica tentado a comprar porque acha que pode. Muitas pessoas possuem vários cartões de crédito (e ainda têm aqueles específicos de lojas). Por isso, é muito fácil ficar perder o controle sobre gastos feitos assim.

Recorrer a empréstimos

Atualmente, também é muito comum recorrer aos empréstimos. Existem muitas instituições financeiras oferecendo empréstimos de diferentes tipos. Existem empréstimos para autônomos, pensionistas e aposentados, funcionários públicos, empregados de empresas privadas e muitos outros. No caso dos empréstimos consignados, as parcelas já vêm descontadas no salário do consumidor.

Os juros de empréstimos podem realmente ser muito altos e comprometer seriamente o orçamento familiar. Empréstimos consignados, devido à segurança que oferecem às instituições financiadoras, costumam ser mais baixos. Seja como for, cuidado com eles!

Fazer empréstimos em bancos para pagar dívidas nem sempre é a melhor solução. Talvez seja mais seguro pedir empréstimo a um parente ou amigo ou até vender algum bem supérfluo.

Ostentar um padrão de vida que não é o seu

Esse é um comportamento bastante comum no Brasil: exibir uma falsa imagem de riqueza. Por exemplo, aproveitando os financiamentos de veículos, muitos consumidores compram carros para pagar em 60 meses, mas dificilmente conseguem concluir o pagamento de todas as parcelas.

Há uma regra de ouro nas finanças: viva conforme sua própria renda e realidade, e não baseado no que você vê na novela. Aprender a ser feliz com que o se tem é o primeiro passo para evitar as frustrações, as dívidas e os conflitos familiares por causa do dinheiro. Pense bem: de que adianta ter um automóvel de luxo e viver perseguido por dívidas e cobradores?

Não cortar definitivamente certos gastos

Quando se trata de dinheiro, especialmente em períodos de crise econômica, muitas vezes é preciso ser rigoroso. Para que manter gastos desnecessários, como comprar aparelhos de ginástica que você nunca usará ou alimentos que prejudicam a saúde dos seus filhos? Risque tudo isso do seu orçamento familiar e reinvente sua maneira de viver — mais simples, mais feliz, mais pé no chão. Menos é mais é uma sabedoria que poderá trazer resultados surpreendentes na sua vida! Tente!

Por Mongeral Aegon

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