Estabilidade e segurança estão entre as maiores preocupações dos brasileiros. Ambos os aspectos se tornaram prioridade devido a uma série de fatores — como a instabilidade econômica e política, mas também a qualidade de serviços ofertados pelo governo, que ainda não são tão eficientes. Consequentemente, é comum que as pessoas busquem formas distintas de se resguardar, algo possível por meio de um seguro de vida ou plano de saúde.
Neste artigo, vamos explicar as diferenças entre os dois e as especificidades atendidas por cada um deles. A ideia é mostrar a importância que ambos têm na vida de uma pessoa e como eles ajudam na construção de um futuro com menor preocupação. Confira!
O que são os planos de saúde?
O plano de saúde pode ser definido como um serviço oferecido por uma empresa que proporciona atendimentos em médicos e laboratórios, entre outros serviços ligados à saúde, dependendo para isso da categoria selecionada. Cada operadora tem a sua própria rede de atendimentos, variando a cobertura e também a abrangência.
O valor pago pela mensalidade é um dos fatores determinantes para a amplitude da cobertura. Para aquelas pessoas que costumam viajar muito, por exemplo, há um serviço especial com cobertura ampla, consistente e de alta qualidade, servindo inclusive para uso em outros países.
Há uma série de modalidades diferentes. As mais comuns são: individual, familiar, coletivo por adesão e também a empresarial. Independentemente do tipo, a ideia principal desse serviços é cobrir gastos médicos como consultas, internações e possíveis cirurgias, oferecendo uma opção mais ágil e qualificada em relação ao sistema público de saúde.
É importante ressaltar, entretanto, que os preços sofrerão mais uma alta autorizada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O total, que deve subir até 7,35%, poderá ser um motivador para que mais pessoas deixem de adquirir tais planos. No entanto, elas não necessariamente desejam estar descobertas — o que faz com que a opção pelo seguro de vida cresça.
O que são os seguros de vida?
Os seguros de vida são contratos estabelecidos entre uma companhia de seguros e a pessoa que deseja ser segurada. Em troca de pagamentos, a seguradora oferta o pagamento único, que pode ser um benefício por falecimento aos beneficiários após a morte do segurado.
No entanto, o seguro não fica restrito aos beneficiários. Dependendo do contrato fechado, o recebimento pode acontecer diante de alguma invalidez ou doença grave.
Normalmente, a escolha se baseará nas necessidades e objetivos da pessoa quanto à proteção, e também no tempo de cobertura (se será vitalícia ou não). Vale lembrar que o benefício do seguro por morte é isento de impostos.
Assim como no plano de saúde, o seguro tem uma mensalidade variável, mas ela costuma ter um valor abaixo do plano. Alguns fatores impactam o seu preço. Por exemplo, o valor da cobertura a ser recebido, a idade do segurado, o pertencimento a grupos de risco — como fumantes, histórico médico grave — entre outros.
Para qual tipo de perfil cada um deles é mais indicado?
O plano de saúde é um investimento para aqueles que desejam ter direito a um tratamento médico adequado quando necessário, independentemente da idade em que se encontram.
É importante resguardar a vida de cada indivíduo — não só para as famílias, mas também dentro das empresas (especialmente em ambientes de trabalho que colocam em risco a segurança do profissional).
Mas, de modo geral, ele serve a todas as pessoas e é imprescindível, visto que os pagamentos para internações particulares podem chegar a milhares de reais. Logo, ter essa garantia ajuda a reduzir os gastos imprevistos.
Por outro lado, o seguro de vida não necessariamente será indicado para uma criança, por exemplo. Ele é uma opção para aqueles que estão em idade laborativa e querem proteger a sua família em caso de perda das capacidades de trabalho, mas também por morte.
A ideia do produto é garantir maior estabilidade, caso aconteça algum imprevisto. Assim, você ou seus dependentes recebem a indenização que foi definida no momento de contratação do seguro. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o seguro de vida não se resume à cobertura por morte acidental ou natural.
Existem coberturas básicas que protegem o segurado — por exemplo, caso ele seja temporariamente impedido de trabalhar por motivo pessoal ou de doença, como já falado. Há também a possibilidade de optar por uma cobertura por doença grave, como câncer, AVC, infarto, entre outras.
Seguro de vida ou plano de saúde: como conciliar ambos no orçamento?
Um seguro de vida não é mais importante que um plano de saúde e vice-versa. O ideal é que ambos sejam prioridade na sua vida. Para poder usufruir dos dois, vale a pena primeiro buscar a organização financeira, para conseguir arcar com as mensalidades.
Se você quer evitar surpresas — como altos gastos de última hora com saúde ou perda do poder econômico da sua família — reveja o seu planejamento financeiro a fim de se preparar para os possíveis impactos no orçamento.
A ideia é montar uma reserva de emergência e, para isso, é preciso rever os seus gastos mensais. Assim, você saberá o teto disponível para encaixar nesses dois: plano de saúde e seguro de vida. Vale ainda destacar que a contratação do seguro não só traz benefícios para a proteção familiar, mas também é uma excelente maneira de investimento.
Outro cuidado a ser destacado diz respeito à assinatura de contrato com as operadoras de planos de saúde e seguro de vida. É imprescindível ler com cuidado as cláusulas e verificar os aspectos ligados à carência, reembolso, profissionais credenciados, bem como a cobertura como um todo.
Caso tenha alguma dúvida, converse com a seguradora até esclarecer cada ponto. Assim, você poderá decidir quais planos se encaixam melhor em suas necessidades, mas também em suas expectativas enquanto consumidor.
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