O brasileiro ainda desconhece o motivo pelo qual deve contratar um seguro de vida. Segundo um estudo da Federação Nacional de Previdência e Vida (Fenaprevi), apenas 18% dos brasileiros contrata algum tipo de seguro de vida ou de acidentes pessoais. Isso acontece muitas vezes porque as pessoas desconhecem as vantagens de um seguro. Aqui, vamos falar dos principais pontos para que você encontre o seguro de vida ideal e aprenda a avaliar a sua necessidade na hora de contratar um.
Necessidade de proteção: você sabe qual é a sua?
Sabe aquele guarda-chuva que está guardado na bolsa ou que você pega quando imagina que vai chover? Não é chato quando a gente esquece e se molha todo ou tem que comprar um novo na rua? Guardadas as devidas proporções, um seguro funciona da mesma forma, uma proteção contra imprevistos. Pode chover ou não, o guarda-chuva está lá. Pode acontecer um acidente ou não, seu seguro está lá também.
Basicamente, um seguro protege sua renda. Quando você bate um carro sem seguro e tem que pagar o conserto, de onde você tira dinheiro para isso? É um imprevisto financeiro, certo? Quando você fez um seguro do seu carro, depois do acidente paga uma franquia e o conserto é feito pela seguradora. O seguro faz com que você não tenha que desembolsar uma grana que não estava prevista no seu orçamento.
Coberturas: quais devo contratar?
As coberturas servem como garantias que você escolhe contra determinados riscos. Exemplo: você tem um histórico de doenças graves na família e está preocupado em ter uma também. Então, resolve contratar um seguro de vida que constitua uma reserva emergencial caso você tenha um infarto e precise de dinheiro para tratamento e remédios. Ninguém quer ficar doente, e mesmo que você leve uma vida saudável, não está livre de ter uma doença. Pense nisso.
Existem várias coberturas, mas as principais são as de morte e invalidez. A diferença é evidente e a melhor maneira de saber qual contratar é fazer uma pergunta a si mesmo: quem depende financeiramente de você? Você tem filhos? Tem pais idosos que sustenta? Ou até mesmo um afilhado para quem paga os estudos? Então, reflita: se você morresse hoje, além da perda emocional, qual seria a perda financeira para essas pessoas que dependem da sua renda? É nisso que devemos pensar quando vamos contratar uma cobertura de morte. Na verdade, temos que pensar em quem fica. Em média, uma família leva em torno de 36 meses, ou seja 3 anos, para estabilizar o orçamento novamente.
Já, se você não tem ninguém que dependa de você além de si mesmo, o seguro de vida ideal é aquele que oferece apenas uma cobertura de invalidez. Pense bem: se sofrer um acidente, e tiver que parar de trabalhar durante um tempo, ou permanentemente, quem vai pagar suas contas? A previdência social ajudará durante um tempo, e depois? É, não está fácil para ninguém, por isso melhor ficar seguro do que ficar na mão.
Capital segurado: quanto devo contratar?
Agora que você escolheu sua cobertura, vamos pensar em quanto deve contratar. Capital segurado é o montante da sua reserva, o que quer dizer, o ‘dindin’ que vai receber (ou sua família vai receber) caso aconteça o risco contratado: invalidez ou morte. Para dimensionar o quanto precisa, e pagar um preço justo pelo seu seguro, é necessário fazer uma conta de quanto quem você sustenta vai precisar versus o tempo necessário. Se a sua intenção é deixar quem você ama no mesmo padrão financeiro atual a conta é simples:
(quanto você contribui com as despesas mensais) x 36, 48 ou 60 meses
Lembrando que você pode escolher a forma como esse valor será pago. O seu beneficiário (outra palavra difícil que significa para quem você deixa o seguro) pode receber tudo de uma vez só ou em forma de renda mensal. A renda é mais interessante para quem tem filhos pequenos e quer garantir a educação dos mesmos, por exemplo.
Outra função de um seguro de vida é ter liquidez para cobrir as despesas de inventário. Hã? O que é isso? Toda vez que alguém ‘vai dessa para uma melhor’ e não deixa um testamento, é necessário que os herdeiros façam um processo legal de inventário dos bens dessa pessoa para que eles possam ser transferidos do seu nome. Mas esses processos custam o equivalente a um percentual do valor do seu patrimônio. Neste caso, para cobrir esse tipo de despesa, o capital segurado deve ser equivalente a 15% ou 20% do seu patrimônio.
Como me preparo para uma doença inesperada?
A gente preza pela saúde para viver tranquilo, não é mesmo? Para prevenir doenças, você vai ao médico, faz exames, tem um plano de saúde… mas e se uma doença grave chegar de repente? Ninguém está preparado para isso. Nessa hora, as contas aumentam e a preocupação deixa de ser só com a saúde e também se voltam para o bolso. Algumas das coberturas dos seguros de vida ajudam nestes momentos. Para fazer o cálculo de quanto você precisa contratar, neste caso, siga a dica abaixo:
Renda mensal x 12 meses
Pronto! Agora você já entende um pouco mais sobre seguro de vida. Se você gostou compartilhe aí nas suas redes sociais e não deixe de acompanhar nosso blog para entender ainda mais.
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