Planejamento financeiro pessoal: o peso do seguro de vida no seu sucesso

Sabemos que quem conhece seu orçamento, controla gastos e projeta investimentos consegue fazer seu dinheiro render. Além disso, não ter controle financeiro faz com que muitas pessoas que movimentam bastante capital tenham dificuldade de alcançar seus objetivos.

Vale lembrar que não se trata do quanto você recebe, mas sim de como você aplica esses valores. Muito se engana quem acha que planejar as finanças pessoais é somente para quem tem um salário alto. Pelo contrário: quem vive com o dinheiro contado tem ainda mais necessidade de assumir o controle sobre seu desempenho financeiro.

Neste artigo, além de compreender a importância do planejamento financeiro pessoal, você vai conhecer um passo a passo por onde começar e saber como um bom seguro de vida pode fazer toda a diferença. Boa leitura!

Planejamento financeiro pessoal: como os brasileiros lidam com ele

Saiba como montar um planejamento financeiro pessoal

Os números indicam que a inadimplência no Brasil não para de crescer — tendo alcançado 63 milhões de pessoas em março de 2019, segundo dados do Serasa.

Os cadastros de restrição ao crédito nunca estiveram tão cheios de nomes. Isso tem uma consequência negativa para o país como um todo, sobretudo para quem vivencia na pele o drama do acúmulo de dívidas.

É claro que a crise econômica e o desemprego têm um papel de destaque nesse cenário. No entanto, o grande vilão aqui é, de fato, a falta de planejamento financeiro pessoal.

De acordo com um estudo do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em conjunto com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 6 em cada 10 brasileiros não fazem planejamento financeiro pessoal. Logo, estamos falando dos hábitos da maioria de uma população nacional e, consequentemente, de uma cultura que precisa ser superada.

Além da luta para manter as contas no azul, outro grave problema associado à falta de controle das finanças é a incapacidade de se organizar para tirar os projetos de vida do papel. É praticamente impossível dar concretude aos sonhos sem ter controle sobre o orçamento pessoal.

Isso não é pouca coisa. Com as finanças bagunçadas, muitas outras áreas da vida pessoal e profissional são prejudicadas. O estresse chega a níveis altos, o que pode prejudicar sua saúde, além da capacidade produtiva e criativa, dificultando o crescimento na carreira e assim por diante!

Como começar a se planejar financeiramente

Essa jornada começa com o conhecimento do orçamento e chega até a eliminação de gastos desnecessários, passando por ajustes no padrão de vida. Confira, a seguir, um passo a passo básico para começar a fazer um planejamento financeiro pessoal.

1. Conheça seus proventos

O primeiro passo para um planejamento eficaz é procurar levantar o máximo possível de informações a respeito do modo como o seu dinheiro é gerido.

Estamos falando em planejamento financeiro “pessoal”, mas se você é casado ou tem filhos, também é apropriado pensar em planejamento “familiar”.

Por isso, é importante convocar a família para uma reunião antes mesmo de começar. Quanto mais seus entes queridos estiverem por dentro desse objetivo, mais chances o seu planejamento tem de dar certo. Acredite: é mais fácil as pessoas colaborarem quando elas entendem que há um objetivo envolvido!

2. Anote entradas e saídas durante um mês

Pode parecer besteira comprar um caderninho ou baixar uma planilha e anotar durante um mês todas as despesas e receitas do lar. Mas nós podemos garantir: muitas pessoas não sabem quanto ganham e, ainda pior, nem quanto gastam mensalmente!

Isso acontece porque não basta olhar para o contracheque ou para o extrato da conta bancária para fazer um diagnóstico financeiro. É preciso ir além: anotar o dinheiro que entra e de que forma ele está saindo.

3. Categorize tudo em seu controle

Para saber quanto ganhamos, por exemplo, temos que considerar o salário, bonificações, décimo terceiro saláriorestituição do imposto de renda e quaisquer outros rendimentos ao longo do ano.

Para dar conta das despesas, também temos que anotar tudo nos mínimos detalhes. Não basta registrar uma despesa como “saque no caixa eletrônico” ou “pagamento da fatura do cartão”.

É recomendado criar categorias mais específicas, como “compras no supermercado” ou “conta de luz”. O sucesso do planejamento depende disso!

4. Comece a poupar

Depois de anotar todas as receitas e despesas durante, no mínimo, um mês, já temos autoconhecimento suficiente para passar para a próxima fase: poupar!

Uma vida financeira saudável inclui economizar uma parte dos nossos rendimentos no final do mês. Mesmo que seja uma pequena parte, como 50, 100 reais ou, ainda, 5%, 10% ou 20% do salário, o que for possível para você.

5. Ajuste seu padrão de vida ao seu orçamento

O grande segredo aqui é ajustar o padrão de vida para que as despesas caibam dentro do bolso. Em alguns casos, é necessário abrir mão de algumas coisas. Por outro lado, é possível ganhar paz de espírito ao saber que as suas finanças estão organizadas.

Isso não quer dizer que esses cortes sejam para sempre. Nunca devemos dizer que não podemos comprar determinada coisa! Em vez disso, por que não pensar “o que eu preciso fazer para poder adquirir tal coisa sem prejuízos no meu orçamento”?

A resposta é: planejar-se e resistir à tentação de recorrer ao crédito. Mesmo que o produto ou serviço de seu interesse resulte em suaves prestações, considere sempre pagar à vista. A não ser, é claro, que as parcelas façam parte do seu planejamento.

6. Estabeleça objetivos

Ninguém junta dinheiro por juntar, não é mesmo? Pode até ser que ainda não tenha um destino imediato para as suas reservas, mas em algum momento, certamente, você vai converter esse dinheiro em bens, serviços ou investimentos.

É importante estabelecer objetivos e já começar a destinar verbas para ele. Isso ajuda a evitar aqueles gastos de dinheiro que são feitos por impulso, de forma irracional — o mercado adora isso e aposta alto nesse apelo; nenhum lojista gasta tempo e dinheiro em uma vitrine sem contar com a compra impulsiva. Pense nisso!

7. Quebre seus objetivos em “porções” menores

Você pode ainda separar seus objetivos em curto, médio e longo prazo, para facilitar o manejo dos recursos. Separamos algumas dicas que vão nortear seu planejamento, confira!

CURTO PRAZO

Objetivos de curto prazo são aqueles que não se incluem nas contas fixas da casa, mas podem ou precisam ser realizados em poucos dias ou no mês seguinte. É o que acontece quando um cano estoura na residência ou o fogão apresenta vazamento de gás, por exemplo.

MÉDIO PRAZO

Os objetivos de médio prazo não chegam a ser urgentes e demandam um pouco mais de tempo para que sejam concluídos. Mas, ainda assim, você deseja sua realização de um a cinco anos, a exemplo de trocar de carro ou fazer uma obra para ampliar a cozinha da sua residência.

LONGO PRAZO

Por fim, os objetivos de longo prazo são os que exigem um planejamento antecipado de muitos anos (no caso, acima de cinco), como comprar ou quitar o pagamento de uma casa, viajar o mundo ou abrir um restaurante.

8. Trace uma estratégia

A estratégia funciona como uma espécie de rota que conecta o lugar onde você está agora e o local em que quer estar no futuro. A elaboração dessa estratégia ajuda a visualizar os caminhos mais eficientes e a viabilidade dos objetivos.

Muitas vezes, as pessoas se dão conta de que estão tentando cavar um poço com uma colher e que seria melhor concentrar os esforços para comprar uma pá em vez de continuar esse esforço quase sem sair do lugar.

Isso quer dizer que, dependendo do objetivo e do valor dos rendimentos, talvez seja necessário investir e fazer o dinheiro render antes de dar um passo maior.

9. Mantenha o essencial e elimine os excessos

Para potencializar nossas estratégias financeiras, é necessário cortar as despesas desnecessárias. Esse processo começa por criar um núcleo de gastos essenciais, sem os quais não podemos viver.

Dentro desse núcleo, é preciso criar uma base formada pela alimentação, moradia, saúde, vestuário, educação. Também, é claro, uma parcela destinada à poupança, aos investimentos e também aos seguros, especialmente o seguro de vida. Veremos a importância dele a seguir.

A importância do seguro de vida

Como bem aponta o famoso provérbio, “às vezes fazemos um plano e a vida faz outro”. Assim, por melhor que seja nosso planejamento financeiro pessoal e nossa estratégia, ele está sujeito a uma série de riscos — e muitos deles não estão sob o nosso controle.

Além de poupar e investir para melhorar a qualidade de vida e aumentar o patrimônio da família, também é preciso se preocupar em preservar os bens que já adquiridos — carro, casa, saúde e, é claro, a própria vida. Muitas pessoas fazem o seguro do carro e se esquecem de assegurar as pessoas que viajam nele.

seguro de vida deve ser incluído na base de um bom planejamento financeiro pessoal para que familiares estejam amparados caso o provedor venha a faltar. Também para que o próprio segurado não fique desamparado caso tenha uma doença ou sofra um acidente que o impossibilite de trabalhar.

No vídeo que você vai ver a seguir, nós preparamos uma rápida explicação de como funciona um seguro de vida:

Planejamento financeiro pessoal: as principais razões para incluir um seguro de vida nele

Até aqui, seguramente, você já entendeu a importância de inserir um seguro de vida sem planejamento financeiro pessoal. Confira, a seguir, uma lista com algumas das fortes razões para fazer isso agora mesmo!

Garante a segurança financeira da sua família

Se você tem dependentes (filhos, por exemplo), ou dívidas que, se ficassem para algum familiar pagar, trariam dor de cabeça a eles, o seguro de vida é muito indicado.

Lembre-se de que existem muitas modalidades desse tipo de apólice: algumas cobrem invalidez temporária ou definitiva, outras cobrem despesas médico-hospitalares etc.

Evita desamparo em caso de acidentes

Ninguém está a salvo de acidentes. Segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), cinco pessoas morrem por acidentes de trânsito no Brasil a cada hora.

E mais: nesse mesmo período de tempo, 20 brasileiros dão entrada em hospitais da rede pública com ferimentos causados no trânsito. Isso para citar apenas uma modalidade de acidente.

Conforme já citamos, se acontecer algo e você precisar ficar um tempo sem trabalhar, um seguro de vida pode ser sua salvação. Os valores da cobertura podem manter seu padrão de vida e da sua família, além de garantir inclusive mais conforto a essa nova condição.

Pode cobrir doenças graves

Existem algumas apólices de seguro de vida que cobrem doenças graves (a exemplo de câncer). Significa que se você for diagnosticado com uma enfermidade considerada grave, receberá uma indenização. Esse é um dinheiro que pode ser muito útil para pagar tratamento e despesas com hospitais, por exemplo.

Você sabia que alguns medicamentos para o tratamento de esclerose múltipla podem chegar a R$6 mil? É óbvio que ninguém deseja enfrentar esse tipo de dificuldade, mas ter a garantia de que não vai precisar se endividar ou se desfazer de seus bens para assegurar a sua saúde ajuda muito.

Reembolsa despesas médico-hospitalares e gastos com medicamentos

Há ainda modalidades de seguro de vida que reembolsam aos segurados as despesas médico-hospitalares e os gastos com medicamentos — sempre limitado ao capital segurado, obviamente.

A vantagem de fazer tratamentos com um bom seguro de vida é a possibilidade de escolher o médico e o hospital ou clínica com mais liberdade do que nos tradicionais planos de saúde.

Pode ter o valor aplicado resgatado

Também há modalidades nas quais o valor aplicado pode ser resgatado. Elas entram no grupo dos seguros de vida resgatáveis. Logo, com esse tipo de apólice, é possível unir a proteção da família com investimento.

Nessa modalidade, é possível resgatar parcialmente ou todo o valor investido (conforme contratado pelo segurado) depois de 24 meses.

Tem isenção do Imposto de Renda no valor da indenização

Para finalizar, uma informação fiscal: ao inserir um seguro de vida em seu planejamento financeiro pessoal, você tem a certeza de que o valor da indenização é 100% livre de tributos.

Em suma, o seguro de vida deve fazer parte do planejamento financeiro pessoal de todas as pessoas que querem assumir o controle de suas finanças. Ele ajuda a garantir estabilidade e tranquilidade à família e proteção ao segurado e seus entes queridos.

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Por Mongeral Aegon

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