Estamos em um momento muito oportuno para discutir os melhores investimentos em 2020. Nesse sentido, para tomar as melhores decisões, é essencial se manter atualizado sobre as tendências econômicas e analisar cada uma das alternativas.
Lembre-se de que entender a situação do mercado interno e externo é essencial para formular estratégias eficientes e, assim, tornar-se um investidor de sucesso. Mas não se preocupe.
Vamos ajudar você nessa tarefa. Além de listarmos os investimentos inteligentes nos quais apostar neste ano, compartilhamos também as vantagens de cada um e como eles podem se encaixar em suas estratégias!
Entenda o cenário econômico esperado para 2020
Segundo economistas, a Selic (a taxa básica de juros) continuará caindo neste período. E vamos precisar nos acostumar a essa tendência de juros baixos durante um bom tempo.
Além disso, as projeções de crescimento divulgadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) apontam uma margem de 2% para o Brasil. Diversos fatores têm contribuído para esse desânimo: crise político-econômica entre nossos hermanos argentinos, desaceleração da economia no mundo e baixos investimentos no Brasil.
No mundo afora, a situação não é diferente. Os Estados Unidos e a China, as duas maiores economias do mundo, vão continuar reduzindo seus passos.
Os americanos ficarão com o crescimento próximo a 2,1%, contra 2,4% no ano anterior. Já os asiáticos não devem ultrapassar a margem dos 5,8% — 3 pontos percentuais a menos do que o projetado para 2019, segundo o Fundo.
A disputa comercial entre a China e os Estados Unidos, em princípio, traz vantagens econômicas ao Brasil, pois promove o aumento das exportações.
Por outro lado, uma vez que esse conflito passa a afetar o crescimento econômico mundial, a demanda por produtos fica menor, e os valores das matérias-primas também caem.
Diante desse cenário, que tipos de investimentos podem ser mais vantajosos e estratégicos? Vamos falar deles agora!
Saiba quais são os melhores investimentos em 2020
A Selic está baixa desde 2018, mas juros baixos não devem desestimular os investimentos. Essa realidade tende a trazer grandes vantagens, especialmente em longo prazo, dando maior segurança ao mercado. Assim, o ideal é diversificar sua carteira de investimentos a fim de garantir melhores resultados.
CDBs prefixados e IPCA+
Os Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) são um investimento de renda fixa de emissão bancária que são uma ótima opção para diferentes tipos de perfil, dos conservadores aos mais agressivos.
Nessa modalidade, você empresta dinheiro para um banco e escolhe entre três opções de rentabilidade: prefixado, pós-fixado ou IPCA+.
Os pós-fixados seguem um indexador como base para determinar a rentabilidade. Nos CDBs, o indexador é o CDI, que segue a Selic. Como a Selic está em baixa, o ideal é procurar emissões bancárias prefixadas ou atreladas à inflação (IPCA+). Essas são as melhores alternativas para quem quer investir em longo prazo.
Créditos Privados (CRI e CRA)
Os Certificados de Recebíveis Imobiliários e Agrícolas fizeram sucesso em 2019 e continuam a todo vapor em 2020. São de renda fixa e, geralmente, adotados em longo prazo.
Embora possam apresentar diferentes formas de rentabilidade, como pré, pós ou mista, normalmente são atrelados ao IPCA, somando-se uma taxa prefixada.
Eles podem ser resgatados a qualquer momento, pois não têm carência. Como não contam com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), ganham um adicional de risco, com rentabilidades mais interessantes que os CDBs e as Letras de Crédito (LCI e LCA).
Debêntures incentivadas
As debêntures são uma espécie de CDB direcionado a empresas. Ou seja, em vez de emprestar para bancos, você aplica seu dinheiro em uma companhia formada como Sociedade Anônima (S.A.). Essas empresas utilizam o mecanismo como forma de captar recursos para fazer investimentos e projetos em seus negócios.
A modalidade “incentivada” refere-se a uma isenção concedida pelo governo na cobrança do imposto de renda, se os recursos captados forem direcionados para projetos de infraestrutura (rodovias, aeroportos, saneamento etc.).
Normalmente, elas têm a rentabilidade atrelada ao IPCA acrescida de uma taxa prefixada. Dessa forma, obtém-se um ganho acima da inflação.
Fundos de crédito
Os fundos de crédito são a reunião de investimentos feitos por diversos cotistas, cujos recursos são administrados por um gestor. Assim, todos ganham da aplicação por meio do patrimônio composto pelo fundo.
Os fundos de crédito direcionam as aplicações em diversos tipos de investimentos, conforme o tipo de fundo. No que se refere à renda fixa, os Fundos de Crédito Privado são uma ótima opção.
Fundos de Investimentos Imobiliários (FII)
Em tempos de juros baixos, os FIIs são boas opções para diversificar a carteira. Os fundos imobiliários são uma forma interessante de investir em imóveis, sem a necessidade de comprar ativos físicos ou gastar recursos com manutenção e documentação.
Os seus ganhos advêm da venda das suas cotas por um preço mais alto do que você comprou. Além disso, é possível receber rendimentos mensais, assim como aconteceria se você alugasse um imóvel, e eles são isentos de impostos.
LCI/LCA
Em relação às Letras de Crédito, temos as vantagens de serem isentas de IR e contarem com a garantia do FGC. Por isso, em alguns casos, elas podem ser bem interessantes. Mas lembre-se de limitar as aplicações a dois anos para o investimento ser vantajoso.
Ações (Bolsa de Valores)
Por fim, não podíamos deixar de falar das ações. Apesar de estarem entre as alternativas de maior risco, também são os investimentos mais rentáveis do mercado.
Em 2020, aposte naquelas ações mais agressivas, respeitando o seu perfil de investidor, é claro. Lembre-se de que, à medida que a renda fixa protege seus recursos da desvalorização, ela possui uma rentabilidade real em torno de 3% ao ano. Assim, para obter melhores ganhos reais em longo prazo, é preciso assumir riscos.
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