Guia completo para alcançar independência financeira

Muito se fala sobre independência financeira, mas poucas pessoas de fato têm planos concretos para alcançá-la. Em parte, isso se deve à falta de informações completas sobre o tema, já que normalmente o assunto é abordado de maneira mais rasa.

Sabendo desse contexto, preparamos este guia completo para ajudar você a alcançar a sua independência financeira. Para chegar lá, há dois ingredientes fundamentais: planejamento e foco. A partir de agora, você verá como aplicar ambos em sua vida, passando a acumular patrimônio suficiente para poder viver de renda.

Falaremos sobre o que é independência financeira, por que vale a pena persegui-la e o passo a passo para se tornar financeiramente independente. E então, tudo pronto para dar o primeiro passo rumo à sua liberdade? Vamos lá!

Afinal, o que é independência financeira?

Para cada pessoa, a independência financeira tem um significado diferente. Para uns, ela pode representar a liberdade para viajar ou comprar um imóvel, por exemplo. Contudo, para a maioria, o termo significa ter dinheiro suficiente para não precisar mais trabalhar ou para focar seus esforços em uma atividade prazerosa.

Em um conceito amplo, a independência financeira pode ser definida como a geração mensal de um fluxo de renda — em caráter perpétuo — que seja capaz de manter o padrão e a qualidade de vida de um indivíduo por tempo indeterminado.

Resumidamente, isso significa viver de renda, o que acontece quando o valor ganho com juros dos investimentos é maior do que os seus gastos mensais.

Portanto, pode-se dizer que a independência financeira ocorre quando seus rendimentos financeiros, vindos exclusivamente de suas aplicações, são suficientes para que você não precise mais de um emprego para se manter.

É verdade que esse cenário pode não passar de um sonho para muitas pessoas, visto que nem todo mundo está disposto a fazer o que é preciso para chegar lá. Porém, esse objetivo pode se tornar a sua realidade se você estudar sobre o assunto, fizer bons investimentos e estiver preparado para assumir o controle da sua vida financeira.

Nesse caso, o resultado está associado a viver de renda e a ter uma aposentadoria tranquila, representando a liberdade para usufruir do dinheiro investido e trabalhar no que te faz feliz.

É preciso considerar que, depois de conquistar a independência financeira, é comum que muitas pessoas utilizem os rendimentos do emprego que já têm para aumentar o patrimônio.

Mas, a partir do momento em que você obtém boas reservas, aplicadas estrategicamente para que gerem os retornos esperados, é possível viver da maneira que sempre sonhou.

Por que devo perseguir minha independência financeira?

A esse ponto, você já entendeu o que significa independência financeira, mas ainda pode estar se questionando sobre os motivos para buscar esse objetivo. Confira agora alguns dos mais transformadores!

independência financeira

Melhoria na qualidade de vida

Como mencionado, a independência financeira permite que você aproveite seu tempo da melhor maneira possível, reduzindo o número de horas gastas com trânsito e trabalho e aumentando a porcentagem do seu dia que é dedicada aos hobbies e atividades prazerosas.

Ter mais tempo para a família

Quem alcança a liberdade financeira pode optar por se aposentar totalmente, reduzir sua carga horária profissional ou até mesmo escolher um modelo de trabalho em home office. Com isso, é possível estar próximo e passar tempo com as pessoas mais importantes para você.

Poder trabalhar com o que gosta

Conhece a frase “escolha um trabalho que ame e não terá de trabalhar um único dia de sua vida”? Isso acontece pois, quanto mais gostamos do nosso trabalho, menor é a percepção de perda de tempo na vida.

Uma pessoa financeiramente independente deixa de ter uma profissão por obrigação e, com isso, conquista a oportunidade de se dedicar ao trabalho que ama.

Quais são os estágios de independência financeira?

1. Liberdade de curto prazo

O primeiro estágio da independência financeira é aquele onde você possui dinheiro suficiente para viver sem salário por determinado período. Esse prazo pode variar de dois meses até um ano.

Sendo assim, ele pode ser interpretado como uma reserva de emergência. Isso significa que, se algo inesperado acontece, essa quantia pode ser usada para que você resolva o que tem que ser resolvido e não contraia dívidas.

Um fator importante a considerar é que o valor guardado deve ser suficiente para que você e sua família mantenham o padrão de vida atual. Ou seja, ele deve conseguir cobrir os gastos mensais do lar. Chegar nesse primeiro estágio pode ser a sua motivação para avançar para os próximos.

2. Independência de contas

Você já deve saber que as dívidas são um empecilho para alcançar a independência financeira. Então, eliminá-las é fundamental para atingir esse objetivo. Ao se livrar de dívidas e dos altos juros que as acompanham, você tem mais dinheiro disponível no seu orçamento para ser poupado.

Chegar nesse estágio é difícil para muitos brasileiros. De acordo com um levantamento do Serasa Experian, até junho de 2018, o número de pessoas inadimplentes no país chegou a 61,8 milhões.

Se você não faz parte dessa estatística, procure continuar pagando suas contas em dia — de preferência, à vista — e mantenha um padrão de vida condizente com o orçamento familiar.

3. Liberdade de emprego

O terceiro estágio nada mais é do que uma evolução do primeiro. Aqui, você já tem liberdade e estabilidade para construir sua vida conforme deseja.

Ter liberdade de emprego significa que, se a sua principal fonte de receita faltar, você tem uma segunda procedência de dinheiro (economizada e rendendo juros) e poderá viver assim por mais tempo sem muitas dificuldades.

Esse nível de independência financeira é fundamental especialmente para as famílias. Por exemplo, caso algum dos provedores resolva mudar de carreira ou caso a família presencie o nascimento dos filhos, contar com reservas maiores ajuda a manter o orçamento nos trilhos.

Mesmo que os valores investidos nesse passo ainda não ofereçam retornos que cubram todo o montante necessário pela família, eles entram como complementação de renda.

seguro ideal

4. Independência total

O último estágio é onde você consegue viver dos rendimentos das suas aplicações. Nessa etapa, os retornos superam os gastos mensais de forma segura. Então, você já não precisa ter um emprego para manter os custos da família, a menos que opte por isso e queira se dedicar a algo por prazer ou para gerar mais renda.

Um ponto fundamental dessa etapa é continuar a investir e ter boas estratégias para garantir um fluxo de caixa de acordo com o padrão atual.

Com a liberdade financeira atingida, fica mais fácil realizar os seus sonhos — seja abrir o próprio negócio, viajar todo ano ou até mesmo comprar aquele bem de consumo que você tanto deseja.

Passo a passo para ser financeiramente independente

Agora que você conhece os estágios da independência financeira, chegou a hora de entender a parte prática e colocar as mãos na massa!

1. Estabeleça um controle financeiro

Como comentamos anteriormente, a taxa de brasileiros endividados é bastante alta. Por isso, não é nenhuma surpresa descobrir que a maioria das pessoas superestima o salário em 8%.

Ao pensar na renda, grande parte da população considera apenas o salário bruto e não tem ideia do valor que é descontado de encargos e impostos todos os meses.

Se é fácil ter uma ideia errônea de quanto se ganha, imagine das despesas! Não saber exatamente quanto se gasta por mês implica em descontrole financeiro. Assim, os custos podem superar as receitas e fazer com que as contas fiquem no vermelho.

Para equilibrar a balança e alcançar a independência financeira, o primeiro de todos os passos é fazer uma planilha de controle financeiro. Essas anotações podem ser feitas de maneira manual (no caderno, Google Docs, Excel) ou automática, por meio de aplicativos como o Guiabolso, por exemplo.

Apesar de parecer que esta é uma tarefa que exige muito tempo, na verdade, poucos minutos são o suficiente para executá-la.

O controle financeiro deve conter absolutamente todas as entradas e saídas de dinheiro do seu orçamento. Isso serve tanto para custos expressivos, como financiamentos e aluguel, até gastos pequenos, como o cafezinho depois do almoço.

Com todos os dados inseridos na planilha, é possível fazer uma ampla análise da sua disponibilidade financeira. Identifique para onde está indo o seu salário e aponte as oportunidades de corte. Você vai perceber que pode fazer boas economias com mudanças sutis no seu padrão de vida até que essa ação se torne um hábito.

2. Defina uma meta de renda fixa perpétua

Neste passo você deverá definir quanto quer ganhar por mês, de forma passiva, para o resto da vida. Para isso, tome como base o seu padrão de vida atual, realizando o cálculo do montante necessário para cobrir os custos da casa pelos anos seguintes. Por exemplo, se você identificou que a média de gastos mensais é de R$ 2.000, use esse valor como referência.

Considere ainda todos os custos que tendem a aumentar com o passar dos anos, como os relacionados à saúde. Assim, você vai descobrir o quanto deverá poupar mensalmente para atingir a independência financeira no longo prazo.

3. Corte gastos desnecessários

Isso não significa deixar de comprar aquela blusa ou utensílio que você quer, afinal, você deve se fazer feliz. O ponto crucial é que você não precisa entupir o armário de roupas, nem a casa de eletrodomésticos obsoletos.

Aproveite para guardar e poupar o valor que seria gasto nesses itens e evite extrapolar nos gastos com cartões de crédito e juros bancários de qualquer tipo. Isso tornará o seu consumo mais consciente.

4. Crie um teto de despesas

Note que um dos fatores que mais afastam as pessoas de alcançar a independência financeira é a falta de controle dos gastos. Sendo assim, depois de organizar o seu planejamento orçamentário, o próximo passo é estabelecer limites para todas as áreas.

Por exemplo, você pode determinar que gastará por mês R$ 200 em lazer, R$ 100 em roupas, R$ 300 em alimentação fora etc. Não se esqueça também de definir valores para custos esporádicos, como os presentes de Natal e final de ano.

Ao estipular uma quantia máxima mensal para cada categoria de gasto, mais dinheiro ficará disponível para investir na sua independência financeira. Lembre-se de que não é necessário abrir mão de tudo, apenas agir com consciência.

5. Construa uma reserva de emergência

Como você viu acima, para atingir o objetivo de alcançar a independência financeira, é essencial ter uma reserva de emergência. Não é por acaso que ela é um dos estágios fundamentais desse processo.

Mesmo com a sua importância, uma pesquisa realizada pela Anbima em 2017 apontou que 52% dos brasileiros não possuem quantias guardadas para imprevistos. Esses números permitem notar que mais da metade da população do país ainda está distante da liberdade financeira.

Se atingir esse objetivo é o que você deseja, o ideal é começar a construir uma reserva com boa liquidez agora mesmo. Os especialistas recomendam que essa reserva tenha um valor equivalente a seis meses das suas despesas mensais.

Para esses casos, prefira aplicações com baixa volatilidade e fácil resgate. Uma opção comumente escolhida é o Tesouro Selic, uma vez que esse papel pode ser vendido antes do vencimento sem muitas perdas.

6. Comece a investir

Alguns especialistas defendem que uma pessoa alcançou a independência financeira quando seus investimentos são aproximadamente 200 vezes maiores do que seus gastos mensais.

Por exemplo, se o seu gasto mensal é de cerca de R$ 3 mil, você conquistará sua independência quando tiver R$ 600 mil disponíveis para viver, em rendimentos perpétuos.

Para chegar lá, portanto, é preciso começar a investir.

7. Busque formas de aumentar sua renda

Para economizar e investir, é um tanto óbvio que você precisa ganhar dinheiro primeiro, não é mesmo? Deixe o comodismo de lado e procure maneiras de melhorar de posição e avançar na sua carreira.

Invista em você mesmo com cursos e especializações e demonstre para os seus superiores que está pronto para assumir mais responsabilidades.

Aproveite também para checar a possibilidade de começar uma atividade de renda extra no seu tempo vago. Lembre-se sempre que, para ter dinheiro para investir, é preciso manter o foco em uma fórmula simples: ganhar mais e gastar menos. Com esse pensamento, você vai poder montar sua carteira de investimentos.

8. Reinvista a sua rentabilidade

Os passos anteriores levaram você a começar a receber renda? Então, a hora é de reinvestir tudo o que ganhou. Isso mesmo! Apenas a ação do reinvestimento e do tempo são capazes de fazer os juros compostos funcionarem e trabalharem a seu favor.

9. Diversifique seus investimentos

Existem muitos tipos de investimentos, cada um mais voltado para determinado perfil de investidor. Porém, criar uma carteira composta de ativos com diferentes rentabilidades e características distintas serve para diminuir os riscos e, quem sabe, aumentar seu lucro.

Um bom planejamento e estudo de mercado podem ajudar você na escolha dos investimentos que vão compor a sua carteira. Conhecer como esses ativos funcionam também é bastante importante para que você consiga selecionar as alternativas mais rentáveis.

Como manter o foco no longo prazo para alcançar a independência financeira

independência financeira

Comece o quanto antes

Uma das maiores dificuldades na busca pela independência financeira é saber como mantê-la no longo prazo, em especial se o seu objetivo é focado na aposentadoria. Para formar boas reservas e obter rentabilidades superiores aos seus gastos, o ideal é começar essa jornada o quanto antes.

Tenha clareza do seu objetivo final

Ter uma meta clara aumenta o seu comprometimento e foco. Logo, um passo crucial é estabelecer o período em que você pretende atingir o objetivo de ser financeiramente independente — por exemplo, viver de renda daqui a 20 anos. Com essa meta definida, trabalhe e se esforce para que ela seja alcançada.

Crie metas menores para estimular seu progresso

Esse é o momento de estipular etapas que vão ajudar você a trilhar o caminho de longo prazo. A dica é ser objetivo e definir pequenos pontos de chegada. Por exemplo, a primeira meta menor pode ser a de formar a sua reserva financeira de 6 meses.

Considere aqui também que os seus planos podem mudar ao longo do tempo. Se daqui a alguns meses você identificar que precisa de mais dinheiro para realizar seu plano, ou que quer mudar de cidade, por exemplo, não hesite em sentar com calma e rever seus objetivos.

Não deixe de viver o presente

Separe de 10% a 20% da sua renda mensal para gastos livres, como jantar fora, ir ao cinema, viajar, comprar algo supérfluo. Isso evitará que você fique desestimulado ou que a sua jornada para a independência financeira se torne um sacrifício torturante.

Evite o efeito sanfona

Se você leu a frase acima e a relacionou com a dieta, você está certo. Sabe quando alguém atinge a meta de eliminar 2 kg e relaxa? Isso não pode acontecer nas suas finanças.

Uma vez que você colocou o planejamento no papel e alcançou o que queria, crie o próximo objetivo. Transforme a planilha ou aplicativo no seu melhor amigo e se desafie a avançar sempre.

Incorpore à sua rotina o hábito de comparar preços

Com todos os passos anteriores implementados na sua rotina, você vai virar o mestre da economia. Não compre nada sem comparar preços — muito menos sem pedir descontos para pagamentos à vista.

A tecnologia pode ser uma grande aliada, já que diversos aplicativos permitem que você compare preços nos mais diferentes produtos e serviços.

Estude sobre finanças e investimentos

Quanto mais você estuda e se familiariza com um assunto, mais você tende a gostar dele e ficar empolgado com a sua evolução naquela área. Por isso, invista algumas horas por semana para ler livros sobre finanças e consumir conteúdos sobre investimentos, como vídeos e artigos.

Um exemplo de compreensão importante é a diferença entre renda ativa e renda passiva. Saber distinguir esses dois conceitos é de grande valia para colocar o seu plano de independência financeira em prática, independentemente do estágio em que você se encontra.

• Renda ativa = você trabalha pelo dinheiro

• Renda passiva = o dinheiro trabalha por você

Busque o auxílio de um profissional ou empresa da área

Ter um consultor financeiro faz com que o seu comprometimento com o plano aumente, além de tornar tudo mais organizado. Sabemos que o desafio da liberdade nas finanças é grande. Por isso, contar com o auxílio de um profissional da área para orientá-lo faz com que essa caminhada seja tranquila e focada.

Além disso, a experiência de uma empresa especializada evita que você cometa erros que podem prejudicar a realização do sonho. Dessa forma, você tem a chance de conquistar a sua independência financeira em menos tempo, conquistando a liberdade para fazer o que quiser.

Outra maneira de obter mais conhecimento e crescer nesse aspecto é debater sobre o assunto com pessoas queridas, que, por conhecerem você, poderão dar conselhos preciosos. Aliás, um dos grandes segredos em direção à independência financeira é se manter curioso por novos aprendizados.

Uma conversa despretensiosa com um amigo ou parente próximo pode trazer um insight a respeito dos seus objetivos. Da mesma forma, a leitura de artigos publicados por especialistas e livros sobre finanças pode direcionar você para as melhores escolhas.

Como calcular exatamente o quanto você precisa para alcançar a independência financeira

Quem busca a independência financeira frequentemente encontra dúvidas em relação a como calcular o valor que deve ser poupado todo mês e sobre quanto as aplicações precisam render.

Por isso, trouxemos a seguir como você pode fazer essa estimativa e investir melhor o seu dinheiro.

Suponha que, depois de alcançar a independência financeira, o seu objetivo seja viver dos rendimentos das suas aplicações. Logo, a fórmula matemática é:

• Patrimônio necessário = gasto anual ÷ (juros reais ÷ 100)

Os juros reais são o percentual de retorno que suas aplicações representam depois de descontar a inflação. Ou seja, é o ganho abaixo ou acima do IPCA.

Para encontrar o total dos juros reais, utilize o seguinte cálculo:

Juros reais (%) = taxa de rentabilidade do ativo (%) – IPCA acumulado no período (%)

Para que você tenha uma melhor compreensão do cálculo de patrimônio necessário, imagine o seguinte exemplo ilustrativo: você constatou que os seus gastos anuais totalizam R$ 30 mil (ou seja, R$ 2,5 mil por mês) e que os juros reais das suas aplicações representam 5%. Vamos agora substituir esses valores na equação:

• Patrimônio necessário = gasto anual ÷ (juros reais ÷ 100)

• Patrimônio necessário = 30.000 ÷ 0,05

Seguindo esse exemplo, para conquistar a independência financeira, o seu patrimônio deverá ser de R$ 600 mil. Note que o valor pode mudar de acordo com a variação dos juros reais do período analisado.

Como você não pode controlar o IPCA, a alternativa mais acertada é escolher bons papéis para a sua carteira de investimentos. Quanto maior a diferença entre a taxa de rentabilidade das aplicações e a inflação, maiores serão os juros reais.

E, com juros reais maiores, menor será o valor total necessário para que você atinja a sua independência financeira — inclusive, você ainda pode chegar lá em menos tempo. Aproveite que o Brasil é um dos países com os maiores níveis de juros reais no mundo e comece seus investimentos o quanto antes.

Agora que você aprendeu sobre a importância da independência financeira e as etapas para alcançá-la, chegou o momento de tomar a ação crucial: dar o primeiro passo concreto. Quanto antes você começar a estruturar o seu plano, mais cedo vai desfrutar da tão sonhada liberdade.

Por isso, não perca tempo. Se você está determinado a alcançar a sua independência financeira, nós podemos ajudar. Entre em contato conosco para planejar o seu futuro!

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Por Mongeral Aegon

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