Economizando dinheiro: passo a passo para ter sucesso sem sofrimento

Quem nunca sonhou em comprar uma casa na praia, abrir o próprio negócio, fazer aquela pós-graduação ou em enviar os filhos para fazer intercâmbio fora do país? Para realizar todos esses projetos e fugir das altas taxas de juros das linhas de crédito bancário, não tem outro jeito: é preciso se planejar e poupar!

Por isso, no post de hoje vamos dar uma receita passo a passo de como você pode melhorar a sua saúde financeira economizando dinheiro e fazendo investimentos sem sacrificar os hábitos da sua família. Confira a seguir!

Economizando dinheiro: por onde começar?

Avaliar a situação financeira

Antes de criarmos uma rota entre a condição financeira em que estamos agora e a que projetamos para o futuro, precisamos saber exatamente onde estamos. Para isso é necessário que façamos um diagnóstico de nossa movimentação financeira.

Pode parecer absurdo, mas muitas pessoas não sabem sequer quanto ganham. Lamentavelmente essa é uma situação muito mais comum do que podemos imaginar porque para saber quanto ganhamos não podemos olhar apenas para o contracheque.Temos que levar em consideração todas as rendas recebidas ao longo do ano, tais como: participações no lucro da empresa, bonificações, décimo terceiro salário, abono de férias, restituição do imposto de renda, recebimento de aluguéis, remuneração de investimentos e por aí vai…

As despesas também devem ser observadas com muito cuidado. Temos que saber ao certo exatamente o tamanho da fatia do nosso orçamento que está sendo desembolsada em cada categoria de despesa.

A dica aqui é passar um mês inteiro anotando todas as despesas da casa, desde as maiores, como aluguel e contas, até as menores, como mesada dos filhos e o cineminha no final de semana.

Esses relatórios de entrada e saída de fundos da conta será a base de todo o nosso planejamento financeiro, portanto, ele deve ser o mais preciso possível. Nem sempre é fácil buscar esse autoconhecimento e ser crítico consigo mesmo, mas é extremamente necessário para o nosso objetivo maior: melhorar nossa condição financeira!

Se você for casado(a) ou tiver um companheiro(a) com quem divide um projeto de vida, então esse é um momento importante para buscar o apoio do cônjuge. Assim, os dois estarão exatamente na mesma página e poderão tomar melhores decisões financeiras no futuro.

Ajustar o padrão de vida

Com um diagnóstico preciso das receitas e despesas em mãos, já podemos avançar para a segunda etapa: fazer com que todos os nossos gastos caibam dentro do bolso. É importante tentar não enxergar essa etapa como uma privação, mas, ao contrário, como algo que vai lhe dar o prazer de ter um sono tranquilo, sabendo que a sua grana está sendo bem administrada.

Não estamos querendo dizer com isso que você não deva ser ambicioso com projetos para o futuro e nem que deva abrir mão de fazer aquilo que te faz feliz na vida. Assim, se a sua grande paixão na vida é viajar, não será necessário deixar de viajar.

Temos apenas que adaptar nossos hábitos às nossas possibilidades reais. Então, se o dinheiro está curto é bom escolher um destino mais próximo com acomodações mais modestas, como um camping ou uma pousada.

Se, por outro lado, a situação financeira estiver mais confortável podemos pensar em uma viagem internacional com hospedagem em um hotel. Na pior das hipóteses, podemos viajar sem sair de casa, mergulhando na leitura de um bom livro que se passa em um local pelo qual nutrimos curiosidade. A chave é controlar as despesas.

Começar a poupar

Uma vida financeiramente saudável, no entanto, não exige apenas que os nossos hábitos de consumo caibam dentro do orçamento familiar, fazendo com que no final do mês não estejamos no vermelho. É necessário poupar uma parte dos rendimentos para que possamos melhorar de vida aos pouquinhos.

Mas por que economizar é tão importante? Em primeiro lugar, é importante destacar que uma reserva de dinheiro pode ser muito importante no futuro em caso de uma emergência.

É claro que o ideal é poder contar com a proteção de um seguro para os riscos mais comuns que a vida apresenta, como é o caso do seguro de vida, seguro automotivo e seguro residencial, mas, ainda assim, é possível que tenhamos um imprevisto que demande recursos para que possa ser neutralizado.
Além disso, poupar dinheiro pode ser muito importante para a realização de projetos mais ambiciosos, aqueles que são, talvez, o sonho de uma vida, como abrir um restaurante, viajar o mundo ou manter nosso poder de compra na aposentadoria.

O que tudo isso tem em comum é o fato de que precisamos planejar esses castos com bastante tempo de antecedência, ou seja, estamos falando de um planejamento de longo prazo. E para isso, não tem outro jeito: temos que abrir mão de alguns prazeres menores e imediatos em nome do projeto maior e que certamente nos trará maior satisfação.

Investir as economias

Mesmo que você não tenha um perfil arrojado e busque aplicações de alto risco com grande rentabilidade, mesmo que não esteja em busca de uma renda extra no fim do mês, ainda assim os investimentos são uma parte importante do planejamento financeiro familiar, especialmente em um país como o Brasil.

Isso acontece porque deixar dinheiro na caderneta de poupança pode ser comparado a deixar um carro parado e exposto aos elementos: com o tempo os pneus murcham, a bateria morre e o motor começa a enferrujar.

Quando não investimos nossas economias, a tendência é que o poder de compra que aquele dinheiro representa seja dilapidado pela ação da inflação. É bem verdade que a inflação já viu dias piores no final da década de 80 e início da década de 90.

No entanto, ela continua sendo um problema silencioso e quase invisível, a ponto de fazer com que a caderneta de poupança, tão comum entre os brasileiros, tenha deixado de ser considerada como um investimento, na medida em que a inflação consegue ser maior que a sua rentabilidade.

Em conclusão, podemos afirmar que um planejamento financeiro saudável inclui quatro etapas importantíssimas. Tudo começa com o autoconhecimento, ou seja, temos que saber quanto ganhamos e quanto gastamos ao longo de todo o ano.

A seguir, temos que procurar cortar gastos desnecessários, de modo a ajustar nossas despesas às nossas receitas. Depois disso, é hora de colocar a mão na massa e começar a economizar uma parte das nossas receitas. Por fim, porém não menos importante, é hora de investir, para fazer com que o nosso dinheiro trabalhe por nós e também para protege-lo da inflação.

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Por Mongeral Aegon

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