Confira 5 dicas para trabalhar por conta própria

As novas tecnologias e a crise econômica produziram um tsunami no mercado de trabalho. Apenas em 2018, o setor privado formal perdeu 380 mil vagas, resultando no aumento do empreendedorismo, mas também da informalidade. Assim, se você quer ter sucesso em trabalhar por conta própria, vai precisar de versatilidade, planejamento e visão de futuro.

Um empreendedor deve desenvolver sensibilidade para diagnosticar se as pessoas terão interesse em comprar seus produtos/serviços. Precisa dominar gestão financeira, conhecer leis trabalhistas, elaborar um plano de negócios que contenha um diferencial no mercado, além de inovar permanentemente. Por fim, tem que saber vender.

Imagine que você tenha excelente capacidade de fazer consultoria contábil, ótima formação acadêmica e experiência em grandes empresas. Será que você saberá vender suas habilidades para criar uma carteira de clientes? Há também o oposto: ser bom em negociação, mas não ter conhecimento para dar conta — sozinho(a) — das demandas que serão apresentadas.

O desafio, portanto, é identificar seu potencial para abrir caminhos e redescobrir seus saberes acumulados, às vezes adormecidos pelos trabalhos limitadores pelos quais você já passou. Vamos entender como fazer isso?

O que é preciso considerar ao migrar da CLT para o trabalho por conta própria?

dicas para trabalhar por conta própria

Quem busca se tornar freelancer full-time, ou abrir uma empresa, sonha com liberdade criativa, autogestão, rendimentos maiores e autodesenvolvimento acelerado diante dos novos desafios. Entretanto, fazer a transição da carreira — da comodidade da CLT para o universo instigante do empreendedorismo — exige planejamento prévio e, principalmente, ausência de motivações emocionais.

Isso porque não são poucos os que, decepcionados com uma recente demissão, ou empolgados com uma nova moda/tecnologia, se jogam ao desconhecido sem uma análise aprofundada que ligue suas competências às oportunidades de mercado.

Se o assunto é trabalhar por conta própria, dicas não faltam. Mas a literatura especializada mostra que, independentemente do ramo, os mais bem-sucedidos são os que não fogem de algo, mas pretendem correr em direção a algo: fazer a diferença. Além de ganhar dinheiro, o que você quer mudar no mercado?

Quais são as principais vantagens/desvantagens de trabalhar por conta própria?

Vantagens

• maior liberdade de horários e autonomia para se dedicar a outros projetos;

• ausência de conflitos hierárquicos de poder;

• possibilidade de trabalhar em casa;

• menor tributação de rendimentos (a depender do enquadramento);

• maior qualidade de vida e tempo de convivência com a família;

• possibilidade de ganhos maiores;

• desenvolvimento profissional mais intenso e maior motivação potencial.

Desvantagens

• incerteza e riscos;

• dificuldade inicial para ser visto no mercado e se impor diante da concorrência;

• retorno financeiro instável e irregular;

• exigência de resiliência para ultrapassar os obstáculos iniciais;

• fim de benefícios (13º terceiro salário e férias remuneradas, por exemplo);

• necessidade de investimento inicial sem garantia de retorno;

• burocracia para abrir um negócio;

• isolamento e solidão (aos que trabalham majoritariamente em casa).

Como começar?

Experimente digitar no Google “dicas para trabalhar por conta própria” e você encontrará um oceano de artigos. Poucos, entretanto, vão a fundo para explicar como começar seu projeto profissional independente.

Não importa a área, o primeiro passo para trabalhar sozinho é formar capital de giro. O ideal é que você inicie esse planejamento ainda enquanto empregado, dada a maior capacidade de poupança nesse período (de 1 a 3 anos).

materiais educativos

O valor a ser angariado depende do negócio, mas considere que é preciso pensar na criação de um site, divulgação e compra de materiais. Leve em conta também a necessidade de reserva financeira para se sustentar durante os primeiros meses do negócio. O montante total ideal dificilmente será menor do que R$ 30 mil.

Em seguida (e, preferencialmente, ainda empregado), você deverá diagnosticar a melhor combinação entre suas habilidades e o que o mercado necessita. Essa fase é difícil. Tente começar de trás para frente, fazendo um brainstorming de possíveis demandas para então testar cada oportunidade com suas forças/fraquezas. Pode ser útil fazer uma Matriz SWOT.

Decidido qual será seu business, é hora de partir para o plano de negócios, a bússola do empreendedor. Ele deverá conter um diagnóstico preciso de seu público-alvo, estratégias de captação e fidelização, análise dos pontos fortes e fracos da concorrência, plano financeiro, entre outras questões que você confere aqui.

Por fim, vem a capacitação: faça cursos de Gestão, Finanças, Direito do Consumidor/Trabalhista, Marketing e Vendas. Você deve saber pelo menos o básico de cada uma dessas disciplinas.

Quais são as áreas mais buscadas por quem empreende?

As áreas que mais atraem novos empreendedores são:

• alimentação saudável;

• artesanato;

• blogs e YouTube;

• coaching;

• consultoria contábil ou jurídica;

• design;

• marketing;

• e-commerce;

• educação particular;

• psicologia clínica;

• programação de softwares;

• serviços de saúde e bem-estar.

Quais são as habilidades indispensáveis para trabalhar por conta própria?

Quer dicas para trabalhar por conta própria? Veja as habilidades que você precisa ter

Produtividade

Esqueça sua jornada semanal de 40 horas. Ao abrir um novo negócio, em vez de ter um único chefe, você terá dezenas deles — entre clientes, fornecedores e investidores.

Essa pressão, somada a da própria concorrência, vai certamente empurrar sua jornada para muito além das 40 horas/semanais, porque você precisa de produtividade acima da média.

Autogerência e disciplina

Antes de imergir no desafio do empreendedorismo, veja se sua empresa permite que você faça home office, para experimentar.

Esse será um bom teste para saber o quanto você é autogerenciável. Trabalhando em casa, as tentações serão diversas — da TV à solução de problemas domésticos inesperados.

Mas não pense que os desafios serão menores ao alugar um espaço de coworking. Sem cobrança direta de chefia, você deverá ter senso de excelência para se superar a cada hora de trabalho, vencendo cansaço ou desvios de foco.

Boa comunicação

Fazer negócios é criar pontes. É a arte do encantamento, que exige capacidade persuasiva, esforço retórico/argumentativo e empatia para gerar laços de confiança que se desdobrarão em novos clientes. É algo que passa por treinamento e prática.

5 dicas para trabalhar por conta própria

1. Verificar a viabilidade do negócio

Não adianta querer criar tecnologia embarcada para telemedicina se você não tem R$ 10 mil de capital inicial. Mais do que ter uma ideia futurista, é preciso entender se ela tem viabilidade. Essa conclusão vem por meio de pesquisas, análise da concorrência e testes (protótipos).

2. Fazer um planejamento

Planejar é agregar e interpretar variáveis do presente para estimar cenários futuros. Os muitos caminhos que seu negócio pode tomar devem estar previstos em um planejamento de curto, médio e longo prazo. Do enquadramento tributário à fonte de recursos, tudo deve estar previsto.

3. Escolher um nicho de mercado

Nichos de mercado são oportunidades de negócios pouco exploradas dentro de um segmento. São possibilidades de alcançar uma parcela de consumidores ainda não atendida em determinadas necessidades.

Esse conhecimento será adquirido a partir de segmentações psicográficas/comportamentais decorrentes de alguns questionamentos, como:

• o que eles procuram?

• o que eles precisam?

• o que eles criticam na concorrência?

• o que eles queriam?

• qual é seu perfil comum (idade, renda, ocupação, inclinações políticas, escolaridade, classe social, gostos pessoais).

4. Ter reserva de fundos

Como afirmamos ao longo deste artigo, essa questão é essencial. Ao trabalhar por conta própria, há a necessidade de constituir reserva de emergência (ao menos 6 vezes o valor de suas despesas). Isso pode ser feito não apenas pela caderneta de poupança, mas por um seguro de vida resgatável.

5. Investir em um seguro

Essa é possivelmente a mais importante das iniciativas que um empreendedor/freelancer deve tomar em seu processo de transição na carreira. Ao sair da proteção da CLT, não haverá mais previsibilidade de renda, tampouco apoio do Estado em situações de acidentes/doenças (caso não contribua ao INSS como autônomo). O seguro entra aqui, portanto, como principal ferramenta de proteção do profissional liberal.

Um seguro para profissionais liberais agrega coberturas essenciais a quem não tem renda garantida em caso de imprevistos. Diárias por incapacidade temporária, pagamento do capital segurado no diagnóstico de doenças graves e até mesmo ressarcimento de despesas com medicamentos são algumas proteções básicas para quem precisa de tranquilidade para empreender.

Gostou das nossas dicas para trabalhar por conta própria? Então entre agora em contato conosco e comece bem sua nova carreira, conhecendo o melhor seguro para profissionais liberais do mercado!

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Por Mongeral Aegon

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