Como investir no exterior? Descubra as condições e tipos de investimentos disponíveis

Em 2017, os fundos brasileiros tinham cerca de R$ 76 bilhões aplicados em ativos no exterior, quase o dobro de 2015. De fato, há um crescente interesse dos brasileiros sobre como investir no exterior, e isso se dá pelo contexto macroeconômico atual (de Selic em baixa, que tira a atratividade da renda fixa), bem como pelo cenário político instável (levar dinheiro para o exterior é uma forma de protegê-lo das instabilidades internas).

As recentes regulamentações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também têm sua parcela de mérito pela busca dos brasileiros por ativos estrangeiros. A mais importante talvez tenha sido a Instrução nº 555/2014, que eliminou a exigência de patrimônio financeiro de pelo menos R$ 1 milhão para aplicar em fundos apoiados no mercado internacional.

Considerando que a bolsa brasileira corresponde a apenas 3% de participação no mercado global, investir em ativos financeiros internacionais é uma oportunidade incrível de diversificar investimentos. Até porque, por mais variada que seja, uma carteira doméstica tem todas as aplicações vulneráveis a uma crise regional.

Achou a ideia interessante? Continue com a leitura e entenda melhor como investir no exterior. Quem sabe esse texto não é o pontapé inicial que você precisava?

Quais vantagens posso obter investindo no exterior?

Fundamentalmente, existem 3 motivos pelos quais você deveria colocar investimentos estrangeiros em sua carteira. A seguir explicaremos cada um deles. Confira!

Conheça as vantagens de investir no exterior

Acesso aos gigantes do mercado mundial

O que você acharia de ser “sócio” de empresas como Google, Coca-Cola, Amazon, Netflix, Apple, HP e Nike? Pouca gente sabe, mas existem formas até bastante simples de ter ações ligadas a essas gigantes do mercado mundial — como por meio de fundos nacionais com aplicações em ativos estrangeiros e BDRs, que abordaremos logo mais.

Diversificação real da carteira de investimentos

Outra grande vantagem é que há a disponibilização de quase todo o portfólio de investimentos existente no mundo, não restringindo-se apenas ao mercado local. Assim, você pode montar uma carteira com fundos imobiliários, multimercados, ações defensivas e renda fixa, por exemplo.

Libertação do fantasma da inflação

Com seus ativos atrelados à moeda estrangeira, o risco do retorno da inflação — que nos anos 80, já chegou a 5.000% ao ano — não tira seu sono.

Nesse cenário, ainda que um tsunami político-econômico passe pelo Brasil, você teria riscos diminuídos com parte do seu patrimônio protegido em ativos financeiros internacionais.

Além disso, como uma crise nacional provoca fuga de capitais, desvalorizando ainda mais a moeda brasileira, você ampliaria seu lucro na mesma proporção.

Quais são os tipos de investimentos no exterior?

Já se foi o tempo em que falar sobre como investir no exterior era coisa de milionário. Com os juros em queda livre e as novas modalidades de aplicação no mercado mundial, o aporte brasileiro em ativos estrangeiros chegou à impressionante marca de US$ 500 bilhões em 2017 — isso mesmo, meio trilhão de dólares!

Os motivos são diversos, e você pôde entender os principais no tópico acima. Mas ainda há outras questões práticas. Quem investe em imóveis, por exemplo, tem o retorno médio do aluguel em torno de 0,4% no Brasil. E nos Estados Unidos? 1,4%. Nada mau, certo?

Existem muitas formas de ter investimentos no exterior e usufruir de todos os benefícios que essa aplicação representa. Veja agora alguns tipos de investimentos!

BDR

Sigla para Brazilian Depositary Receipt, os BDRs são certificados de depósitos emitidos por empresas no exterior. Sua flutuação segue rigorosamente o passo de suas respectivas ações no mercado internacional, com a diferença que o BDR é negociado aqui mesmo na B3 (bolsa de valores brasileira).

Vale destacar que investir em BDR não é como investir no exterior diretamente nas ações da Google, por exemplo. Trata-se apenas de comprar títulos representativos desses ativos.

É como se a bolsa de valores brasileira negociasse um “clone” da ação que é transacionada na NYSE (bolsa de Nova York). Mas esses títulos genéricos existem e, por isso, é preciso de uma instituição que “guarde” seus BDRs.

Existem 2 tipos de BDRs: os patrocinados e os não patrocinados. No primeiro, a própria empresa estrangeira emite o BDR e atua como instituição depositária.

Já os não patrocinados referem-se aos casos em que a instituição local consegue autorização para emitir os títulos e custodiá-los, sempre seguindo a performance da “ação-mãe”. A relação completa dos BDRs patrocinados e não patrocinados, você confere na página da B3.

ETF

ETF é a sigla para Exchange Traded Funds, que significa fundos de índices. Mas essa nomenclatura não é muito esclarecedora, certo? Mas e se dissermos que ETF é um pacote de ações das principais empresas listadas na bolsa de Nova York? Aí tudo fica mais compreensível, não?

Sabe o Ibov, aquele índice que espelha o desempenho médio das mais relevantes empresas da B3? Então, os Estados Unidos tem duas bolsas, a NYSE e a NASDAQ (focada em empresas de tecnologia).

Acontece que eles também têm um índice, que reflete a performance dos ativos das 500 principais empresas dessas duas bolsas, o “S&P 500”.

Mas e se você, sabendo quais as empresas importantes no mercado norte-americano, pudesse aprender na prática como investir no exterior simplesmente comprando ações de companhias desse índice? Você pode, fazendo isso por meio de ETF.

ETFs são fundos, negociados na B3, que espelham o desempenho de índices de bolsas estrangeiras — como o S&P 500. É como se o investidor que tivesse ETFs possuísse uma carteira contendo ações das 500 principais empresas cotadas em ambas as bolsas de Nova York.

COE

Assim como BDR, ETF e fundos de investimentos nacionais que aplicam no mercado global, investir em Certificados de Operações Estruturadas (COE) não exige remessa de dinheiro ao exterior. COEs são investimentos em renda fixa, mas indexados a uma renda variável (câmbio, índices, inflação).

O COE é emitido pelos bancos, que pagam um percentual da variação desses referenciais — por exemplo, 70% da variação do Dow Jones. Se valorizar, você ganha; se não valorizar, você não perde. Por isso, o COE é considerado um ativo de proteção, mesmo ao investir em dólar.

Compra de imóveis

Mas você pode trocar tudo isso pela negociação direta de imóveis no exterior, como muitos brasileiros que, entre 2015 e 2016, negociaram 6.446 imóveis nos Estados Unidos — número que nos coloca na 7ª posição entre os países que mais investem no mercado imobiliário norte-americano.

Segundo o Banco Central, em 2017, o Brasil tinha US$ 6,2 bilhões investidos em imóveis, sendo que 34,4% desse montante era nos Estados Unidos. O retorno elevado e a abertura para conquista do Green Card explicam esse sucesso.

Mas como investir no exterior por esse meio sem ter muito dinheiro? Esse é o primeiro problema. Outra desvantagem é lidar com a burocracia. Você terá que ir ao país de interesse inúmeras vezes, arcar com tributos volumosos, além de ser taxado nas constantes remessas de dinheiro de um país para o outro.

Fundos de investimento

Conheça fundos de investimento e comece a investir no exterior

Calma, não estamos falando em investir em fundos estrangeiros! Existe um caminho mais simples: com as regulamentações da CVM, já é possível investir em fundos nacionais que aplicam parte de seu patrimônio em ativos estrangeiros.

Essa é a forma mais fácil e de melhor relação risco-retorno entre as opções listadas. Isso porque não é necessário fazer remessas ao exterior, não há pagamento de tributos estrangeiros, não é preciso escolher as ações e monitorá-las pessoalmente e, mais do que isso, os riscos são mitigados por conta da gestão especializada.

Os fundos de investimento que aportam em ativos estrangeiros obedecem estratégias traçadas por gestores com expertise no mercado global, com acompanhamento permanente e emissão de relatórios periódicos aos investidores. Toda essa estrutura explica o sucesso de fundos como o Mongeral Aegon Multimercado Investimento no Exterior FI.

Como investir no exterior com a Mongeral Aegon?

O que você acharia de ter rentabilidade de 18,77% em 10 meses? Esse é o retorno acumulado de janeiro a setembro de 2019 no fundo Mongeral Aegon Multimercado Investimento no Exterior.

Com uma aplicação mínima de R$ 5.000, você também pode investir no exterior com a Mongeral Aegon Investimentos, empresa do grupo internacional que é referência em seguro e previdência.

Com quase 200 anos de atuação ininterrupta no Brasil e R$ 390 bilhões de capital segurados, a empresa alcançou tamanho sucesso no investimento de seu próprio patrimônio que abriu aos clientes a possibilidade de participar desses resultados (com a Mongeral Aegon Investimentos).

O melhor é que o fundo citado conta com taxas de administração menores do que a média do mercado (de 0,30% ao ano a 1,15% ao ano) e sem taxa de saída (cobrança extra no resgate).

Interessou-se sobre como investir no exterior e quer se aprofundar no assunto? Para descobrir mais detalhes sobre como declarar aplicações estrangeiras, taxas e melhores estratégias de investimento, baixe agora mesmo o e-book “Guia descomplicado sobre como funcionam os investimentos no exterior!

Por Mongeral Aegon

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