Entenda as diferenças entre os fundos de investimentos e a previdência privada

Especialmente depois dos últimos acontecimentos envolvendo a previdência social, os cuidados com o futuro precisam se tornar prioridade na vida de todos os brasileiros. A boa notícia é que existem muitas alternativas no mercado atual para ajudar! Basta, então, escolher entre aquelas que têm mais a ver com seu perfil. Em meio a tantas opções, é melhor fundos de investimento ou previdência privada?

O detalhe é que definir a melhor opção entre essas duas formas de investimento não é uma tarefa tão simples assim, uma vez que isso varia de acordo com seu objetivo, suas possibilidades e os riscos que está disposto a correr. Independentemente da escolha, porém, é certo: quanto mais cedo você começar a investir, melhores e mais rentáveis serão os frutos colhidos no futuro.

Neste post, vamos te ajudar a decidir entre fundos de investimento ou previdência privada, para que você comece a investir o mais rapidamente o possível. Então vamos lá?

Descubra se é melhor investir em fundos de investimento ou previdência

Fundos de investimento ou previdência privada?

Fundos de investimento

Os fundos de investimento são espécies de condomínios em que um grupo de investidores concentra seus recursos. Cada investidor é dono de uma cota do fundo, que nada mais é que a menor parte dele.

Essas cotas integram o patrimônio do investidor. Ao longo do tempo e de acordo com variáveis específicas, elas podem ganhar ou perder valor de mercado. É daí que vêm, portanto, os ganhos ou as perdas proporcionados pelos fundos de investimento.

O regulamento do fundo dispõe suas regras para todos os cotistas. Ao comprar uma cota, você precisa concordar com o regulamento, que reúne as diretrizes para a aplicação em diversos produtos, em diferentes graus de risco e rentabilidade, sempre com o objetivo de maximizar os ganhos dos associados.

Uma característica muito conhecida dos fundos de investimento é o aumento gradual dos riscos, dependendo da rentabilidade e do prazo desejados. Se você estiver buscando ganhos em curto prazo, naturalmente precisará buscar fundos mais agressivos, que tenham medidas parecidas entre possibilidades de ganhos e perdas.

Vamos aprender um pouco mais sobre os principais riscos envolvidos?

Risco de liquidez

Trata-se da possibilidade de perda de capital pela incapacidade de liquidar um ativo em tempo razoável. Lembrando que a liquidez é a capacidade de se resgatar um ativo rapidamente, o que é válido principalmente para casos emergenciais.

Em geral, títulos ligados a empresas de reputação ruim têm um risco de liquidez alto, uma vez que enfrentarão dificuldades maiores para se converter em dinheiro vivo.

Risco de mercado

Diariamente, o mercado é alvo de notícias positivas e negativas a respeito de empresas, bancos, estatais e assim por diante. Pois essas notícias podem aumentar ou diminuir o valor das organizações, puxando a reboque os títulos de investimentos ligados a elas. Esse é o chamado risco de mercado.

Quem aplica em fundos de investimento precisa estar preparado para enfrentar esse risco, uma vez que é inerente ao segmento.

Risco de crédito

Os fundos de investimento são ligados a empresas. E as empresas podem enfrentar problemas financeiros. Pois a possibilidade de que o emissor de um título de investimento não pague os dividendos aos investidores é conhecido como risco de crédito.

Como existem inúmeros fatores que podem levar a esse risco, é extremamente importante que você faça uma análise cuidadosa sobre o tipo de investimento em que pretende aplicar seus recursos, a fim de minimizar eventuais perdas.

Previdência privada

Entenda as diferenças e saiba se é melhor ter fundos de investimento ou previdência privada

Se você quer investir a longo prazo e não está disposto a encarar os riscos do mercado financeiro, a previdência privada pode ser um ótimo negócio. Rentável, segura e de simples compreensão, essa modalidade permite a aplicação por meio de contribuições mensais, projetando uma aposentadoria segura e sem sustos.

A previdência privada funciona de maneira semelhante à previdência social: você faz uma estimativa de quando pretende se aposentar e quanto deseja receber por mês quando parar de trabalhar. A partir daí, é feito um cálculo do valor de suas contribuições mensais. Dessa forma, como você já deve imaginar, quanto mais tarde você começar a investir, mais dinheiro precisará desembolsar por mês para conseguir atingir os resultados desejados.

Existem 2 tipos básicos de planos de previdência privada: o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). Vamos conhecer um pouco mais cada um deles?

PGBL

Esse tipo de plano é recomendado para pessoas com rendas mais altas, uma vez que o valor pago como contribuição pode ser deduzido do Imposto de Renda. No entanto, essa operação só pode ser realizada se o valor representar até 12% da renda anual do investidor.

A desvantagem do PGBL é que, no caso de saque do valor total, o imposto pago é referente ao valor do saldo que havia no fundo. Por isso, o PGBL é mais indicado para quem pretende investir realmente a longo prazo e que tem uma reserva financeira separada para emergências.

VGBL

Ao contrário do anterior, o VGBL não pode ser deduzido do Imposto de Renda. Porém, caso seja necessário sacar o valor total investido, não há a incidência de taxas, permitindo que o saque seja sobre 100% do montante. Com isso, o VGBL se torna bastante interessante para quem tem uma renda menor e que opta pela declaração simplificada do IR.

Tanto a previdência privada PGBL quanto a VGBL permitem que você determine um período para o recebimento da renda, sendo que existe a opção pela vitaliciedade. Com isso, você pode optar pela continuidade do recebimento pelos filhos ou cônjuge, em caso de morte.

Além disso, também é possível atrelar o plano a um pecúlio por invalidez. Assim, no caso de um acidente de trabalho, por exemplo, é possível se aposentar e receber a renda programada, dentro das regras do plano escolhido.

Por outro lado, a previdência privada, embora não seja tão arriscada quanto os fundos de investimento, também apresenta sua parcela de riscos. Se houver falência da empresa gestora do plano, por exemplo, não há garantias para o recebimento do valor investido. Por isso, é essencial que fique atento na hora de escolher a empresa, verificando sua reputação no mercado.

Agora que você já sabe se escolhe fundos de investimento ou preveidência privada, escolha uma corretora de confiança para te ajudar a começar a investir. Entre em contato conosco e venha conhecer nossos consultores! Cuide do seu futuro o mais rápido o possível para não ter problemas mais para frente!

Por Mongeral Aegon

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