O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das principais causas de morte no Brasil e no mundo. No país, a cada seis segundos uma pessoa sofre um derrame, como é conhecido, e ao redor do globo são mais de 16 milhões por ano. De acordo com informações divulgadas no manual de rotinas de atenção ao AVC do Ministério da Saúde, as doenças cerebrovasculares estão em segundo lugar no ranking de doenças que mais matam no mundo, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares.
Para entender melhor a doença, é importante conhecer os tipos de AVC que existem: o hemorrágico e o isquêmico. O primeiro é o mais grave, pois significa o rompimento de um vaso, que provoca sangramento no cérebro. No entanto, 85% dos casos são do tipo isquêmico, quando ocorre um entupimento dos vasos que irrigam o cérebro.
Sintomas do AVC
A maioria das pessoas desconhece os sintomas do AVC, o que pode dificultar um atendimento mais eficaz. Os sintomas mais comuns são: perda de força em um lado só do corpo, dormência na musculatura da face, dificuldades em articular as palavras, no equilíbrio e no andar, alterações na visão, dor de cabeça forte, às vezes acompanhada de vômito, e perda da coordenação motora.
90% dos casos podem ser evitados
De acordo com o Ministério da Saúde, a prevenção pode ser a diferença entre ter ou não um derrame. Largar o cigarro, manter uma alimentação saudável, não ingerir mais do que duas doses de bebida alcóolica por dia e fazer exercícios físicos são cuidados que você pode começar já.
Grupos de risco
Existem alguns grupos de risco que apresentam maiores chances de ter um AVC. Eles são compostos por pessoas que possuem doenças como hipertensão, diabetes, colesterol alto e doenças cardíacas. Estas, certamente, terão que manter um acompanhamento médico contínuo ao longo da vida.
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