Segundo filho: veja 6 questões para considerar

Dar um irmãozinho ao filho mais velho, encher a casa, ter uma boa estrutura familiar: esses são só alguns dos muitos motivos que podem levar uma pessoa a decidir ter um segundo filho. Mas existe uma variável bastante importante que não pode ficar de fora: a situação financeira.

Por mais que um segundo filho não signifique exatamente gastos em dobro, não dá para negar que diversos custos precisam ser considerados antes de dar esse passo tão importante.

Desde o nascimento até a fase adulta, as necessidades desse novo membro da família geram despesas. Os pais devem estar emocional e financeiramente preparados para lidar com tudo.

Pensando justamente nesse cenário, trouxemos aqui os 6 principais pontos que você precisa considerar antes de decidir por aumentar a família. Acompanhe e tire suas próprias conclusões!

Segundo filho: veja 6 questões a considerar

1. Pondere todos os gastos envolvidos

O primeiro filho pode ensinar muito sobre planejamento financeiro. É a partir daí, afinal, que os pais entendem todos os custos envolvidos com a chegada de um novo membro em casa. Entenda melhor!

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Com a mãe

As despesas começam desde a gestação, relacionadas a consultas pré-natal, plano de saúde, roupas de grávida para a mamãe, preparações para o parto, entre tantas outras.

Com o bebê

Mesmo antes do nascimento, os pais já têm que arcar com certos custos diretamente relacionados ao bebê, como enxoval, estoque de fraldas, mobília e decoração do quarto, plano de saúde, leite, remédios básicos e consultas pediátricas.

Na família

Muitas vezes, a chegada de um novo filho pode demandar uma mudança para uma casa maior, a aquisição de um carro mais espaçoso, a contratação de uma babá ou até a opção de um dos pais parar de trabalhar. Tudo isso deve ser considerado.

Na infância

Com um pouco mais de idade, as necessidades da criança são outras, incluindo roupas, brinquedos, material e mensalidade escolar, atividades extraclasse, escolinhas de esporte, entre outras.

Na adolescência

Na adolescência, as fontes de gastos até são parecidas com as da infância, mas podem ser bem mais acentuadas. É preciso ainda considerar transporte, saídas com os amigos, cursos de idiomas e pré-vestibulares.

Na maioridade

Depois disso, os gastos na fase adulta envolvem faculdade, transporte e alimentação, pelo menos até que o filho se forme, passando então a pagar por suas necessidades e até contribuir em casa.

2. Pense sobre o longo prazo

Os pais devem colocar todas as variáveis levantadas no tópico anterior no orçamento, avaliando com cautela se terão mesmo condições de proporcionar tudo de que dois filhos precisam. Essa é uma etapa crucial para garantir as finanças da família, evitando apertos no futuro.

É simples: pegue seu controle de orçamento familiar, use os gastos que teve com a primeira gravidez como base e faça projeções para trazer esses números o mais próximo possível da sua realidade atual.

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3. Avalie suas condições familiares

Entender a situação familiar também é fundamental para decidir por um segundo filho ou não. Nesse sentido, avalie fatores como:

• seu relacionamento com o cônjuge;

• seu tempo livre para passar com o filho;

• as prioridades profissionais do casal;

• a maturidade do primeiro filho para entender a chegada de um bebê;

• a diferença de idade que você considera ideal entre os irmãos;

• a proximidade de outros familiares, como os avós, caso você precise de ajuda.

Essas respostas certamente o ajudarão, definindo uma direção mais clara para sua decisão.

4. Prepare-se para lidar com o mais velho

Outro ponto bastante importante é se preparar emocionalmente para lidar com o filho mais velho. É preciso entender que, até então, a criança nunca teve que dividir o tempo e a atenção dos pais com um irmão. É mais que natural, portanto, que essa novidade provoque ciúme e possíveis sensações de deslocamento.

Um bom método é conversar com o filho mais velho, envolvendo-o em pequenas tarefas referentes à chegada do bebê. E isso até mesmo antes do nascimento, ok?

Algumas ideias são: convidar para decorar o cantinho do irmão ou da irmã, deixar a criança participar da escolha do nome, levá-la a uma consulta de ultrassom e, claro, mostrar as vantagens de ter um irmãozinho, como ter um parceiro para brincar.

Depois da chegada do bebê, também é legal envolver o primeiro filho (sem pressioná-lo) nos cuidados básicos, como deixar pegar no colo, ajudar na troca de fraldas e na hora da soneca.

Não tem segredo: o mais importante é que a família saiba dar o tempo que o filho mais velho precisa para entender que, dali para frente, seu mundo vai ser compartilhado. Sem essa trava, os irmãos vão poder criar laços de amizade, carinho e amor.

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5. Saiba aceitar as mudanças

Vamos agora imaginar o seguinte cenário: você já criou uma rotina ideal para a casa toda, a família dorme bem à noite, os pais têm um tempo a sós e as carreiras seguem sólidas. Nesse contexto, onde um recém-nascido se encaixa?

O casal precisa pensar bem se terá a energia necessária que um bebê exige. Será que os pais estão dispostos a começar tudo de novo, com novos horários para amamentação e trocas, noites de sono interrompidas e todas as outras mudanças que envolvem os primeiros meses de uma criança?

Considerar esses fatores é muito importante para decidir sobre uma segunda gravidez. Mesmo que agora vocês já estejam mais experientes e preparados, entender que a organização existente vai por água abaixo por um tempo, aceitando isso sem pesar, pode ser fundamental para o veredito final.

6. Lembre-se do relógio biológico

Infelizmente, a idade do casal (principalmente da mulher) precisa ser levada em conta nessa hora. Hoje em dia, é muito mais comum que as mulheres escolham ter filhos depois dos 35 anos, opção que oferece uma boa janela para duas gestações.

Os casos mais complicados ficam para quem já passou dos 40, por exemplo, já que engravidar nessa fase pode ser um fator de risco.

Conversar com o parceiro, colocando todas essas situações em pauta, também é essencial. A fertilidade de ambos deve ser estudada para que os planos de uma segunda gravidez (se for o caso) possam se concretizar.

Como você pôde ver, são diversos os fatores que influenciam na decisão de uma família ter ou não o segundo filho. No fim das contas, porém, o que mais importa é que os pais tenham organização financeira e encontrem o momento mais oportuno de acordo com a sua realidade. Assim, ambos os filhos poderão crescer com alegria e bem-estar!

Por fim, se você gostou do assunto, aproveite para aprender a manter um casamento feliz e com as finanças sob controle!

materiais educativos

Por Mongeral Aegon

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