Você já percebeu que essas duas palavrinhas estão na “moda” ultimamente? Por isso vamos falar sobre isso nesse post. Me acompanhe!
Mas afinal, o que é essa tal de inteligência financeira?
Inteligência financeira é quando você sabe e consegue ter domínio sobre seus ganhos, gastos e dinheiro. Afinal, não é ele quem dita as regras da sua vida; mas você quem manda nele.
Ter inteligência financeira não é apenas para os ricos, como muita gente pensa. Ao contrário, quem a tem pode até ficar rico. Nada mal, não é mesmo?
Mas, para isso acontecer, é preciso dar o primeiro passo: pegar o seu salário, seu pro-labore ou qualquer quantia e saber direcioná-los para o objetivo certo.
Agora pensa: se Pedro gastasse apenas R$ 200,00 e investisse os outros R$ 200,00, poderíamos dizer que ele tem inteligência financeira. Ele cobriu seu custo de vida, presenteou-se com alguns “mimos” e ainda investiu seu dinheiro em algo que lhe dará liberdade financeira no futuro.
Seja inteligente: resista às compras a prazo
Quando alguém faz dívidas de consumo, aquelas em que você compra em 10 prestações algo que nem precisa tanto – ou até precisa, mas não é o melhor momento para comprar – nós podemos dizer que essa pessoa não tem inteligência financeira.
Ter inteligência financeira é pensar no futuro, é viver abaixo daquilo que seu padrão de vida permite para alcançar um objetivo. Não tem a ver com escassez, mas em ser inteligente.
Existem basicamente três atitudes fundamentais para se desenvolver inteligência financeira, a ponto de não ter mais o dinheiro como uma preocupação.
Antes de mais nada, lembre-se do que disse no início deste artigo: é necessário ter muita autodisciplina e clareza no que você realmente quer. Se fosse fácil, todos conseguiriam.
Agora, explico um pouco mais sobre essas atitudes. Confira a seguir.
Proteja seu dinheiro
É indispensável entender que seu dinheiro precisa ser respeitado, como se ele fosse sagrado. Você o ganha com muito sacrifício, por isso deve ser muito bem protegido.
Como assim, proteger dinheiro? Você não precisa guardá-lo a 7 chaves, mas deve evitar gastos desnecessários e investir da maneira correta. Essa é a primeira atitude de quem quer desenvolver inteligência financeira. Proteger patrimônios através de seguros também faz parte dessa empreitada.
Essa proteção está associada à habilidade de saber destinar de forma correta o dinheiro que entra e o que sai de sua conta bancária. E já adianto que fica mais fácil tornar isso possível se você tem um orçamento financeiro já definido (se não tem, corra pra fazer o seu).
Cuide do seu dinheiro pensando no futuro, caso não queira viver dependendo de favores ou que o governo tome a primeira atitude.
Controle seus gastos
Quando você chegar nesse estágio, terá percorrido metade do caminho. Controlar gastos é uma habilidade indispensável se você quer atingir inteligência financeira.
Faça uma espécie de “varredura” nas suas finanças para identificar onde estão os “ralos”, quais gastos podem ser diminuídos e quais você pode bloquear por algum tempo. Por experiência, já te dou algumas dicas: planos de academia que você nunca compareceu, assinatura de revistas e planos de TV por assinatura (opte por um pacote mais barato) jantar fora todo fim de semana (reduza para dois fins de semana), dívidas de consumo, aquelas em que você compra em várias prestações e nunca termina de pagar. Aliás, se eu pudesse te dar um único conselho aqui, seria: livre-se do cartão de crédito!
Existem despesas que você pode negociar e fazer adequações, como por exemplo: escola – onde você pode obter descontos na mensalidade para pagamento total à vista, ou por colocar todos os filhos na mesma escola. Na academia e nos cursos de línguas é a mesma coisa, negocie sempre.
Inteligência financeira não tem a ver com o quanto você ganha, mas o quanto você deixa de gastar para investir.
Multiplique seu dinheiro
Aqui é o ápice de toda essa história. Aprenda a importância de multiplicar seu dinheiro. Todo mundo quer aprender a arte da multiplicação, mas, para chegar nesse pilar, você precisa entender que poupar é importante.
Não adianta fazer investimento sem antes começar a poupar. E, para isso, você precisa revisar seu padrão de vida e seus gastos.
Não é uma regra, mas sempre ensino as pessoas o seguinte:
– Poupe parte do seu salário por 4 meses, no mínimo, e depois parta para o investimento.
– Não se esqueça que sua liberdade financeira depende do quão desenvolvido está seu QI financeiro.
Então, como multiplicar meu dinheiro, fazendo com que ele trabalhe a meu favor, gerando receitas futuras? Nunca comece pelo mais complexo ou pelo ponto que te causa mais insegurança. Se você nunca investiu na vida, não precisa começar por ações, por exemplo.
Existem muitas formas simples para você começar a multiplicar seu dinheiro, sem ter que se preocupar. À medida que sua inteligência financeira aumentar, você passará para o próximo nível.
E quanto mais inteligência você desenvolver, maior será a chance de você aumentar significativamente sua rentabilidade, segurança e liquidez.
Perceba que uma atitude não caminha bem sem a outra. É um ciclo, que se você conseguir dominá-lo, chegará, com certeza, ao topo da inteligência financeira.
Mudança de hábitos
São hábitos e atitudes que precisam fazer parte da sua vida. Ninguém acorda e diz “hoje eu não quero ser inteligente com minhas finanças”. Se você consegue fazer disso seu estilo de vida, ninguém lhe segura, nem você mesmo.
Sabe o hábito de tomar banho, escovar os dentes e pentear os cabelos?
É por aí, faça dessas atitudes um hábito para te levar ao próximo nível.
Inteligência financeira não tem a ver com governo, crença religiosa ou condições financeiras atuais. Começa com uma decisão e permanece pela vontade de ser livre.
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