Como aproveitar a Dívida Pública

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Você deve estar se perguntando como é possível tirar proveito de algo ruim como uma dívida, ainda mais pública. Mas calma! Antes, vamos entender o que é “Dívida Pública”.

Dívida Pública é aquela contraída pelo governo federal para o financiamento do seu déficit orçamentário, inclusive o refinanciamento da própria dívida. Como uma empresa, o governo tem receitas e despesas. Sua principal fonte de recursos são os impostos pagos pela população, que bancam os custos com saúde, aposentadoria, educação, salários e por aí vai… Quando o governo gasta mais do que recebe, precisa pegar empréstimo. O acúmulo desses empréstimos é chamado de Dívida Pública. Nada muito diferente do que acontece com um cidadão, certo? Quando se gasta mais que se ganha, é preciso pedir emprestado para cobrir o buraco.

As dívidas públicas são administradas pelo Ministério da Fazenda, por meio da Secretaria do Tesouro Nacional. Quando bem gerenciadas, oferecem à nação equilíbrio em investimentos e serviços prestados pelo governo à sociedade. Em épocas de crescimento da economia, o país reduz ou até mesmo extingue a dívida. Já em momentos de crise, o governo costuma tomar empréstimo (elevando a dívida) e usa este recurso para sair o mais rápido possível do aperto (bem, deveria ser assim, pelo menos). Essa administração bem feita evita o aumento desenfreado de tributos ou a redução das despesas (o que afeta a população). Em outras palavras, se não houver esse controle, as taxas de juros disparam.

Agora que você já tem uma noção, vamos falar sobre como se beneficiar da Dívida Pública. Afinal, esse é o nosso tema aqui.

Você sabe quem empresta dinheiro ao governo?

Qualquer um pode emprestar dinheiro ao governo. Inclusive eu e você! Quando precisa, o governo capta recursos através do chamado título de dívidas. O país recebe o dinheiro e assume o compromisso de devolvê-lo em uma data futura, pagando juros ao credor.

Boa parte desses títulos está nas mãos de grandes investidores, como fundos de pensão, bancos e fundos de investimentos, apenas 1/5 são de investidores estrangeiros. A boa notícia (como já disse) é que pessoas físicas também podem investir nesses títulos através do Tesouro Direto. E, diferentemente do que se imagina, é possível investir quantias pequenas. Esse investimento, ou seja, o empréstimo que você faz ao governo para que ele pague a dívida pública, é 100% garantido pelo Tesouro.

Derrubamos, então, mais um mito: “investimento é só pra quem tem muito dinheiro”. Não! Investimento é para quem quer fazer dinheiro. Investir em Dívida Pública costuma trazer um retorno muito melhor que em poupança. Até porque, “poupança não é investimento, é uma maneira de guardar dinheiro” (Pronto! Derrubamos mais um mito: mas fica para um próximo papo).

Vivemos em um país onde três em cada quatro famílias estão endividadas – um número altíssimo. As pessoas fazem dívidas por não usar inteligência financeira, o que é grave. Mas, e se em vez de viver de empréstimos para cobrir “buracos” financeiros, as pessoas começassem a emprestar dinheiro para formar uma pequena fortuna e melhorar seu padrão de vida? É preciso escolher o lado certo da moeda.

Assim como a população, nosso governo anda muito endividado. O país está precisando de credores e você pode ser um deles. Esse é o momento para se beneficiar. Se você não deseja pagar juros para o resto da vida, prepare-se para trocar de lado e começar a receber juros. Aproveite a oportunidade de aplicar na Dívida Pública para organizar sua vida financeira. Eu sempre digo que o pilar “investimento” é muito importante para quem quer liberdade financeira.

Recentemente, comecei o trabalho de “coaching” com uma pessoa que devia mais de um milhão de reais. A renda dela era boa, mas a desorganização financeira era tão grande que ela não sabia quanto ganhava nem quanto devia. Quando me procurou, o único “investimento” que tinha era uma poupança com R$ 2,00 depositados.

Não foi fácil pra ela trilhar um caminho novo. Teve que aprender educação financeira, estimular a inteligência financeira e ter muita disciplina. Hoje, ela não vive mais do lado que paga juros. Estabeleceu muito bem cada pilar em sua vida e decidiu que em 10 anos quer viver somente dos juros dos investimentos. Acha muito tempo? Mas se você não começar hoje, como estará em 10 anos?

Bem, a Dívida Pública está aí. Faça sua opção e tire bom proveito.

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Por Diana Reis

Com mais de 10 anos de experiência em atendimento a multinacionais. Criadora do Método CRM (CONHECIMENTO, REAÇÃO E MULTIPLICAÇÃO) um método usado para mudar radicalmente a vida financeira de uma pessoa em 90 dias e já transformou a vida de centenas de pessoas.