O uso do cartão de crédito pode facilitar o controle de gastos, a acumulação de milhas para comprar passagens aéreas, entre outras vantagens. Mas, se por um lado ele pode ser seu aliado, por outro, as dívidas dele podem transformar qualquer pequena despesa em uma bola de neve ao longo do tempo.
Uma pesquisa recente do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) apontou que cerca de 40% da população adulta de brasileiros está com as contas atrasadas. O estudo mostra que um dos maiores responsáveis por esse cenário são as dívidas de cartão de crédito. E o pior: a metade dessas pessoas não terá como pagar as faturas pelos próximos três meses.
Com tanta gente endividada, como fazer para gerenciar melhor os gastos para não estourar o limite e cair nas dívidas? Confira os números sobre o envidamento do brasileiro com o cartão de crédito e veja como fugir dessa realidade.
Não pague o valor mínimo da fatura
A fatura do cartão de crédito chegou e a grana não vai dar para cobrir o valor total? Faça de tudo para não recorrer ao crédito rotativo, aquele que o cliente paga apenas uma parte da dívida do cartão e empurra o resto para frente.
O primeiro passo é entrar em contato com o banco ou operadora para negociar um parcelamento e evitar atrasar o pagamento ou pagar apenas o valor mínimo da fatura. De acordo com uma simulação da Revista Exame , a respeito da taxa de juros de crédito rotativo dos principais bancos do mercado, uma dívida de R$ 500 pode se transformar em R$ 3.660 depois de um ano!
Busque formas alternativas de pagar a dívida do cartão de crédito
Os juros do cartão de crédito quando o cliente faz o pagamento mínimo da giram em torno de 413,4% por ano, de acordo com pesquisas do Banco Central e são os mais caros do mercado! Já os juros de um empréstimo consignado no banco geralmente são bem menores, em média 40,4% ao mês. Portanto, é melhor pegar um empréstimo para pagar a fatura do que criar uma dívida com cartão de crédito.
Diminua seus gastos e faça um planejamento financeiro
Avalie se você pode diminuir outras contas como a de telefone, internet ou algum serviço supérfluo. Evite compras desnecessárias ou por impulso. Pense se você realmente precisa do bem ou não antes de efetuar a compra. Além destas atitudes, o ideal é que você comece a fazer um planejamento financeiro para administrar melhor o seu orçamento e, até, construir uma reserva.
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